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Condenados, primos cumprirão penas de 56 e 65 anos no caso da família Gonçalves

Durante Júri Popular nesta segunda-feira, ambos confessaram que roubaram e tiraram a vida de casal e do filho  

  • Família morreu carbonizada após rouba na casa da família.
    Foto: Reprodução/Redes Sociais
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 21/08/2023
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Durante Júri Popular nesta segunda-feira, ambos confessaram que roubaram e tiraram a vida de casal e do filho

família gonçalves

Família morreu carbonizada após rouba na casa da família. Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Justiça condenou nesta segunda-feira (21/08) Juliano Oliveira Ramos Júnior  a cumprir uma pena de pena de 65 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão e a pagar 37 dias-multa, no patamar mínimo, pela morte da família Gonçalves. O primo dele Jonathan Fagundes Ramos também foi condenado, mas com uma pena menor: 56 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão e a pagar 35 dias-mult

“Os sentenciados, se insatisfeitos com esta decisão, seja por estarem respondendo ao processo custodiados, seja em decorrência da gravidade dos crimes perpetrados, que ensejaram condenação a eles pelo Egrégio Tribunal do Júri, cuja decisão é soberana, para garantia da ordem pública, não poderão recorrer em liberdade, motivo pelo qual deverão ser recomendados nos presídios em que se encontram. Após o trânsito em julgado, lancem-se os nomes dos réus no rol de culpados. Decisão publicada hoje, neste Plenário do Tribunal do Júri desta cidade, à 22h46min, saindo os presentes intimados”, sentenciou o juiz  Lucas Tambor Bueno.

Mais cedo, sentados nos bancos dos réus durante júri popular no Fórum de Santo André, os primos já haviam confessado a participação no caso da família Gonçalves. Além de roubo, ambos ajudaram a tirar a vida do casal Homuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, e Flaviana Meneses Gonçalves, de 40 anos, e do filho deles Juan Victor Meneses Gonçalves, de 15 anos. Todos foram carbonizados dentro do porta-malas de um carro.

No mês de junho, outros três já foram condenados pelo triplo homicídio, entre eles a filha do casal Anaflavia Meneses Gonçalves e a ex-namorada dela Carina Ramos. Um amigo delas, Guilherme Ramos da Silva, também foi condenado por participação.

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Em júri popular em Sto.André, primos confessam crime contra família Gonçalves. Foto: Reprodução

Entenda o caso

Em 14 de junho, o primeiro Júri Popular condenou Anaflávia Gonçalves por planejar junto com a ex-namorada Carina Ramos de Abreu a morte do pai e da mãe  no dia 27 de janeiro de 2020. O irmão também  morreu, mas ela foi absolvida pelo jurado nesse quesito. Já a namorada pegou 74 anos por ser considerada a mentora do crime. O outro réu Guilherme Ramos da Silva pegou 56 anos por participar do roubo e dos homicídios. Os três foram condenados por roubar e carbonizar a família

Eles estão presos desde a época do crime. Também estão detidos os irmãos Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan Fagundes Ramos, que são primos de Carina, mas que foram julgado nesta segunda-feira, porque eles destituíram a advogada no dia do primeiro dia do julgamento.

Durante as investigações, a Polícia, baseada em provas, chegou à conclusão que Anaflávia e a ex-namorada planejaram o roubo da família pensando que  tinha na residência R$ 85 mil. Com a ajuda de ambas, o trio invadiu a casa da família Gonçalves para subtrair o valor.

Segundo apuração do MP (Ministério Público), como os criminosos não encontraram o dinheiro, optaram por irar a vida da família. O crime foi brutal, pois além das agressões, os três foram asfixiados e depois colocados dentro do porta malas do carro da família. Eles foram levados até a Estrada do Montanhão, em São Bernardo. Os criminosos ainda colocaram fogo no carro e a família morreu carbonizada.

Todos condenados

acusados de tirar a vida da família Gonçalves

As namoradas Anaflávia Gonçalves e Carina Ramos de Abreu; os irmãos Juliano e Jonathan Ramos; e o vizinho Guilherme Silva. Os cinco participaram do crime em Santo André — Foto: Reprodução/Redes sociais e arquivo pessoal.