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  • Política

Comissão realiza reunião na 2ª feira para analisar impeachment contra Atila

Câmara alega dificuldade para notificar prefeito e sua defesa; advogado afirma que relatores devem ter feio curso de leitura dinâmica para acelerar processo

  • Dois desembargadores já votaram por aceitar a denúncia contra Atila, mas houve pedido de vistas do processo aceito por outros três magistrados.
    Foto: Gislayne Jacinto
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 12/04/2019
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Câmara alega dificuldade para notificar prefeito e sua defesa; advogado afirma que relatores devem ter feio curso de leitura dinâmica para acelerar processo

 

Atila não foi notificado pela Comissão de Impeachment. Foto: Gislayne Jacinto

 

A Câmara de Mauá emitiu nota oficial nesta sexta-feira (12/04) na qual afirma que as Comissões Processantes que anilsam impeachment contra o prefeito Atila Jacomussi (PSB) “empreenderam enorme esforço” para notificar o chefe do Executivo e seus advogados sobre reunião que seria realizada nesta nesta sexta-feira (12/04).

Não houve, contudo, êxito nesta tentativa, devido a seguidos atos de esquivamento por parte da defesa e do prefeito (fartamente documentados). Assim, as referidas reuniões foram remarcadas para a próxima segunda -feira (15/04)”, informou nota da Câmara.

O advogado do prefeito, Leandro Petrin, disse que protocolou uma defesa de 50 páginas na quarta-feira 10/04), além das outra mil páginas que existem no processo. “Gostaria de saber se em quatro horas é possível estudar todo o processo. Preciso saber onde os relatores fizeram curso de leitura dinâmica. Esse tipo de processo tem de ser analisado com cautela todas essas páginas. Espero que não seja um jogo de cartas marcadas”, afirmou Leandro Petrin.

A informação nos bastidores é de que as comissões articular para votar o impeachment na próxima semana. Tramitam na Casa dois processos: Um analisa a quebra de decoro, porque o prefeito foi preso duas vezes no ano passado pela Polícia Federal, acusado de pagar mensalinho para 21 dos 23 vereadores, além de um suplente. Outro processo analisa vacância do cargo, pois a LOM (Lei Orgânica do Município) permite uma ausência de somente 15 dias, mas o chefe do Executivo ficou 64 dias na Penitenciária do Tremembé.