Começa a produção de mais um lote de 8,6 milhões de vacinas no Butantan

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A fábrica, com área produtiva de 1.880 metros quadrados, possui atualmente cerca de 370 profissionais, dos quais 120 foram contratados em janeiro para reforçar a produção da vacina contra o novo coronavírus

 

Começa a produção de mais um lote de 8,6 milhões de vacinas no Butantan. Foto: Divulgação

 

O Instituto Butantan iniciou, neste sábado (06/02), a produção de mais um lote de vacinas contra o coronavírus, a partir dos insumos que chegaram da China na noite de quarta-feira (03/02).

Os 5,4 mil litros de matéria-prima enviados pela biofarmacêutica Sinovac, parceira internacional do Butantan, permitem a produção de 8,6 milhões de novas doses, que passarão por envase, rotulagem, embalagem e rigoroso processo de inspeção para controle da qualidade das ampolas. Elas começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde no próximo dia 23, para integração ao PNI (Plano Nacional de Imunizações).

Na próxima quarta-feira (10/02), o Butantan recebe mais 5,6 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) da Sinovac, correspondentes a mais 8,7 milhões de doses. Além disso, estão em fase de negociação outros 8 mil litros de matéria-prima.

Até 31 de janeiro, conforme cronograma estabelecido no contrato com o Ministério da Saúde, foram entregues 8,7 milhões de vacinas do Butantan para imunização dos brasileiros, das quais 6 milhões foram enviadas em 17/1, 900 mil em 22/1 e 1,8 milhão em 29/1. Nesta sexta-feira (05/02), foram liberadas mais 1,1 milhão de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério), totalizando 9,8 milhões já entregues pelo Governo de São Paulo ao país.

Processo de envase

A fábrica, com área produtiva de 1.880 metros quadrados, possui atualmente cerca de 370 profissionais, dos quais 120 foram contratados em janeiro para reforçar a produção da vacina contra o novo coronavírus.

O primeiro passo, a partir do recebimento da matéria-prima, é armazená-la em câmara fria e contêiner de aço inox. A partir disso, o contêiner é encaminhado para a sala de tanques para transferência do composto para a bolsa de agitação e, daí, para o tanque pulmão, onde ocorre o processo de envase.

Durante o processo de envase, os frascos-ampola são lavados e esterilizados por meio de ar seco quente, passam automaticamente para a entrada da máquina envasadora e, por meio de esteiras automáticas, são posicionados nas agulhas que despejam o produto dentro dos frascos via bomba dosadora. Os frascos-ampola já com o produto são entregues pela esteira automática à recravadora, para recebimento do selo de alumínio.

Uma terceira fase é a inspeção visual manual, rotulagem e checagem dos rótulos e, por fim, embalagem dos frascos-ampola.

Por último, após o conteúdo envasado, são feitos testes de qualidade por amostragem, incluindo aspecto, pH, volume extraível, volume médio, teor de alumínio, teste de vedação, osmolalidade, identidade, conteúdo antigênico, toxicidade, esterilidade e endotoxina.

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