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Com salários atrasados, trabalhadores da Inbra estão em greve em Mauá

Paralisação começou nesta terça e nova assembleia nesta quarta-feira optou pela continuidade da greve

  • Paralisação começou nesta terça e nova assembleia nesta quarta-feira optou pela continuidade da greve.
    Foto: Divulgação
  • Por: Redação
  • Publicado em: 12/01/2022
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Paralisação começou nesta terça e nova assembleia nesta quarta-feira optou pela continuidade da greve

assembleia de funcionários do imbra

Paralisação começou nesta terça e nova assembleia nesta quarta-feira optou pela continuidade da greve. Foto: Divulgação

 

Os funcionários do Grupo Inbra, em Mauá, estão em greve desde esta terça-feira (11/01) por conta de atrasos nos salários, nas férias e no recolhimento do INSS. O Sindicato dos Vidreiros de São Paulo acompanha a situação desde os primeiros momentos.

O atraso nos pagamentos atinge, principalmente, as categorias dos vidreiros e têxteis, os trabalhadores do chamado ‘chão de fábrica’. Os cargos de direção e administrativo, contudo, seguem com os salários em dia.

O Grupo Inbra, especializado em equipamentos de segurança e automóveis blindados, informou aos sindicato não ter data para regularizar a situação. De acordo com a entidade sindical, a empresa possui diferentes CNPJ’s para cada segmento de atuação e  tem contratos em andamento com diversos governos estaduais, federal e no setor privado.

Segundo a entidade sindical, os salários que deveriam ter sido pagos no dia 5 de janeiro não foram realizados, bem como as contribuições ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deixaram de ser feitos. Muitos trabalhadores que entraram em férias no semestre passado ainda não receberam os valores referentes ao período de descanso, enquanto alguns foram informados que receberiam em parcelas de até quatro vezes.

Uma comissão de trabalhadores foi criada na terça, com representantes do Sindicato, para dialogar com os donos da empresa. Na reunião, a empresa disse que “talvez” faria o pagamento na próxima sexta (14/01) e que tentaria vender títulos, junto aos bancos, para resolver o problema.

Na manhã desta quarta (12/01), uma nova assembleia foi realizada e a categoria decidiu pela continuidade da greve. Em paralelo a isso, o Sindicato acionou o setor jurídico e segue negociando com a empresa.