Com rachaduras em muro de escola em Diadema, pais de alunos temem queda

Cabo Ângelo também enviou, em maio deste ano, ofício à Secretaria  de Obras, para tomar providências, mas Prefeitura nega riscos de desabamento

Um muro na Escola Aurélio Buarque de Holanda, localizada na rua Mem de Sá, em Diadema, pode desabar segundo relatos de mães de alunos. De acordo com pais dos estudantes, o muro dessa unidade escolar funciona como contenção, mas estaria com a estrutura comprometida há 8 meses.

A comunidade escolar se diz preocupada com a situação por conta das rachaduras no local.  “O muro está cheio de rachaduras e temos medo de um desabamento. Mandamos nossos filhos para a escola, mas temos preocupação do que pode acontecer”, afirmou uma mãe.

Uma outra disse que o principal temor é quando chove. “Em dias de  chuva nosso medo aumenta por conta das rachaduras que estão no muro. Não queremos que desabe. Queremos que protejam nossas crianças arrumando esse muro”, disse.

Desde maio, o vereador Cabo Angelo também cobra providência, inclusive, eniou um requimento de informações à Prefeitura. “Fomos procurados por pais de alunos e funcionários da EMEB Aurélio Buarque de Holanda preocupados com a integridade física de funcionários e alunos da EMEB , solicitando a manutenção do muro (urgente) localizado nos fundos da escola divisa com a Rua Vitor Brecheret , escola localizada na Rua Mem de Sá, 206- Jardim Casa Grande”, diz o documento.

“Após receber várias reclamações dos pais e funcionários, fizemos uma visita a fim de analisar a real necessidade e constatamos que o pedido se faz necessário, existem trincas em vários pontos do muro, trata-se de uma área muito utilizada pelos alunos da escola e o risco é iminente de queda, solicitamos com a máxima urgência uma vistoria deste setor a fim de evitarmos uma tragédia”, completou o parlamentar no requerimento.

Outro lado

A reportagem do ABCD Jornal procurou a Prefeitura que negou riscos no local.

Leia a íntegra da nota oficial:

“Segundo a Defesa Civil não há risco eminente e, por isso, nenhuma sala de aula foi isolada. Apenas um balanço foi interditado, a parte que ficou liberada está apta para o uso. A Defesa Civil, em conjunto com a equipe da Secretaria de Obras e a equipe de manutenção da secretaria da educação, acompanha a escola em visitas regulares.

Sobre a situação do muro e as providências tomadas, a Prefeitura de Diadema informa que a Defesa Civil realizou vistoria no local em abril. Também foi mobilizada a Sabesp por conta da infiltração de água e o setor de Meio Ambiente, que já executou a supressão da árvore que oferecia risco ao muro.

Também esclarece que está sendo realizado estudo para avaliar qual deve ser a extensão da obra e reparos necessários tendo em vista as necessidades de toda a comunidade escolar”.