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Com paralisações, 27 escolas em Diadema ficam sem aula; Veja balanço no ABCD

 Em São Bernardo 12,5% dos servidores fizeram greve, enquanto Santo André fala em baixa adesão, mas não revela números

  • Sindserv de Santo André organizou protesto na cidade contra a Reforma da Previdência e cortes na educação.
    Foto: Divulgação/Sindserv
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 15/05/2019
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 Em São Bernardo 12,5% dos servidores fizeram greve, enquanto Santo André fala em baixa adesão, mas não revela números

 

paralisações

Sindserv de Santo André organizou protesto na cidade contra a Reforma da Previdência e cortes na educação. Foto: Divulgação/Sindserv

 

Diadema foi o município do ABCD que mais teve serviços afetados nesta quarta-feira (15/05) por conta da adesão de servidores da Educação à paralisação nacional e protestos contra a reforma da Previdência e o corte de 30% nas verbas das universidades.

A Prefeitura de Diadema informou que 27 unidades escolares ficaram sem atendimento, sendo 14 unidades com 100% de adesão e 13 com 80%, 28 unidades com atendimento parcial, com mais de 50% de adesão, três unidades com atendimento parcial com menos 31% de adesão e duas unidades com atendimento normal.

A Prefeitura de São Bernardo afirmou que nenhuma unidade escolar deixou de funcionar nesta quarta-feira (15/05). “A adesão de servidores à greve chegou a 12,5% do efetivo, sendo que após um plano de ação, que envolveu a utilização de professores substitutos e apoio de funcionários da Secretaria de Educação, o atendimento aos alunos não sofreu qualquer alteração”, diz a nota.
Na cidade, houve vários protestos de servidores e alguns chegaram ir até a sessão da Câmara, onde ocorria a sessão. Os trabalhos tiveram de ser interrompidos.  

A Secretaria de Educação de Educação de Santo André informou que houve baixa adesão dos professores das unidades municipais à paralisação marcada para esta quarta, mas não revelu números conforme fizeram os outros municípios.

De acordo com a Prefeitura, as escolas da cidade não foram afetadas. “Não é possível afirmar, por enquanto, quantas faltas registradas se devem à paralisação, pois ainda não foi realizado o levantamento do real motivo das ausências. Pode se tratar de licença médica, banco de horas. Não houve paralisação de nenhum serviço na educação e de nenhuma outra natureza na cidade”, concluiu o governo do prefeito Paulo Serra (PSDB).

O diretor do Sindserv Rodrigo Gomes afirma que houve 200 adesões. “Todas as escolas participaram de alguma forma seja parcialmente ou integralmente”, finalizou o dirigente ao acrescentar que foram feitas manifestações no município .

A Prefeitura de São Caetano informou que todos os serviços funcionaram normalmente nesta quarta-feira.