Com o início da campanha, vaza vídeo de Mário Bohm contra Fábio Palacio

Críticas do atual candidato a vice-prefeito a Fábio Palacio ocorreram na eleição de 2020 quando Bohm também disputou prefeitura

Com o início da campanha, vaza vídeo de Mário Bohm contra Fábio Palacio. Foto: Divulgação

Com o início da campanha eleitoral, vídeos de Mário Bohm (Novo), vice na chapa encabeçada por Fábio Palacio (Podemos), passaram a circular pelas redes socais. Os vídeos são de 2020 quando Bonh também disputou a Prefeitura. Na época, ele fez críticas ferrenhas ao político que hoje é aliado.

“Tem candidato que está aí e nem a casa declarada está lá. Eu queria questionar o senhor Fábio Palacio. Onde mora? Ele não tem nada? Eu sei que ele nunca trabalhou, mas onde mora? É de quem?”, indagou Bohm na ocasião

Em um outro trecho, Bohm questiona a atuação de Fábio Palacio como vereador. “Tem político que ficou 12 anos como vereador e não produziu nada”, disparou o então prefeiturável durante debate promovido pela Fundação Viva. Essa instituição atua para melhorias no Bairro Fundação,

As críticas contra o então adversário e hoje aliado não pararam por aí. “Está sendo investigado pelo Ministério Público porque gastou R$ 2 milhões para comprar um software que avisaria de enchentes e ele não funciona. É assim que o senhor vai gerir nossa cidade? Se no Consórcio fez isso, imagina com o orçamento de São Caetano do Sul” questionou Bohm no debate.

Procurado, o candidato a vice de Fabio Palacio não retornou para comentar o fato. O ABCD Jornal deixou mensagem no celular de Bohm, mas até o fechamento da reportagem não havia dado retorno. A matéria será atualizada caso isso ocorra.

Nas redes sociais, Palacio publicou um vídeo falando da parceria dele com Bohm.

“A gente começou a fazer uma autocritica. Poxa vida, por que a gente não está junto há mais tempo? Por que não une forças para fazer uma São Caetano melhor? O que nos uniu foi o propósito”, disse Palacio no vídeo.

Quem é Bohm?

Mário Bohm foi candidato pelo NOVO em 2020, quando obteve a terceira maior votação na corrida pela prefeitura da cidade. Ele foi um dos fundadores e o primeiro presidente do Observatório Social de São Caetano do Sul, uma entidade da sociedade civil da cidade que luta contra a corrupção.