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Classificação financeira de S.Bernardo sobe e cidade pode conseguir créditos

Diretores da Caixa Econômica Federal oficializaram nesta sexta-feira elevação do município na classificação de conceito “D-” para “B+”

  • Morando diz que classificação melhorou devido a corte de gastos.
    Foto: Divulgação/PSB- Gabriel Inamine
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 29/06/2018
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Diretores da Caixa Econômica Federal oficializaram nesta sexta-feira elevação do município na classificação de conceito “D-” para “B+”

classificação financeira

Morando diz que classificação melhorou devido a corte de gastos. Foto: Divulgação/PSB- Gabriel Inamine

Diretores da Caixa Econômica Federal anunciaram nesta sexta-feira (29/09) que a Prefeitura de São Bernardo melhorou sua classificação de credibilidade financeira para conceito B+. A posição anterior era D-. Em termos práticos, significa que o município tem mais condições de obter crédito e financiamentos em futuros projetos.

De acordo com a Prefeitura, o chamado rating, que é a nota atribuída pela Caixa levou em conta vários critérios no que diz respeito à capacidade do município em honrar compromissos financeiros. “A instituição trabalha com as seguintes notas: vai de nível A (capacidade máxima de honrar compromissos) até E (cidade que pode ser considerada mal pagadora)”.

O prefeito Orlando Morando (PSDB) afirmou que, quando assumiu o governo, encontrou a Prefeitura com déficit e tomou algumas medidas como cortar carros oficiais, ajustes de contratos e corte de funcionários comissionados e fim do Diário Oficial impresso. Nos primeiros 100 dias de governo foram R$ 102 milhões economizados.

O secretário de Finanças, José Luiz Gavinelli, disse sobre a conquista da gestão em amortizar a dívida fundada da cidade. “Importante destacar sobre essa equalização, superando em R$ 18 milhões, do que foi deixado pela gestão anterior”, concluiu.

Receitas

Apesar da melhora na classificação, São Bernardo teve queda de receita, principalmente por conta do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). “Modificamos um cenário desfavorável, em meio à crise financeira em todo o País. Os números de receita ainda estão abaixo, pois a situação econômica no Brasil é difícil”, afirmou Morando.