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Cineasta, cronista e jornalista Arnaldo Jabor morre aos 81 anos

Jabor estava internado no Hospital Sírio-Libanês, desde dezembro por conta de um AVC, e veio a óbito na madrugada desta terça-feira  

  • Cineasta, cronista e jornalista Arnaldo Jabor morre aos 81 anos.
    Foto: reprodução/TV Globo
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 15/02/2022
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Jabor estava internado no Hospital Sírio-Libanês, desde dezembro por conta de um AVC, e veio a óbito na madrugada desta terça-feira

arnaldo jabor

Cineasta, cronista e jornalista Arnaldo Jabor morre aos 81 anos. Foto: reprodução/TV Globo

O cronista, jornalista e cineasta Arnaldo Jabor faleceu durante a madrugada desta terça-feira (15/02). Após um AVC, ele foi internado em dezembro no Hospital Sírio-libanês, onde permaneceu até sua morte.

Segundo parentes, ele faleceu por volta da meia-noite, em decorrência do quadro clínico causado pelo acidente vascular cerebral.

Trajetória

Arnaldo Jabor teve uma extensa carreira no cinema, literatura e jornalismo. No cinema dirigiu 7 filmes e 2 documentários, além do fato de ser cronista e ter trabalhado como jornalista.

Mesmo antes de se tornar um grande diretor e roteirista, foi um técnico sonoro, assistente de direção e crítico de cinema. Ele se formou no curso de cinema em 1964 pela Itamaty-Unesco.

Filmes

1965 – O Circo (curta-metragem)

1967 – A Opinião Pública

1970 – Pindorama

1973 – Toda Nudez Será Castigada

1975 – O Casamento

1978 – Tudo Bem

1980 – Eu Te Amo

1986 – Eu Sei que Vou Te Amar

1990 – Carnaval (curta-metragem)

2010 – A Suprema Felicidade

Prêmios e nomeações

  • Ganhou o Urso de Prata, no Festival de Berlim, por Toda Nudez Será Castigada (1973).
  • Ganhou o Kikito de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Gramado, por Toda Nudez Será Castigada (1973).
  • Ganhou o Prêmio Especial do Júri, no Festival de Gramado, por O Casamento (1975).
  • Ganhou o Candango de Melhor Filme, no Festival de Brasília, por Tudo Bem (1978)

Migração de carreira

A migração de Arnaldo Jabor de cineasta para comentarista político e jornalista ocorreu devido ao sucateamento do cinema nacional durante o governo de Fernando Collor de Mello. No final de 1995, ele se tornou colunista do jornal O Globo, e mais tarde passou a fazer parte de grandes programas da Rede Globo como o Jornal Nacional, Jornal da Globo, Bom Dia Brasil e Jornal Hoje.

Além de jornalista e cineasta, Arnaldo Jabor também publicou livros como Pornopolítica, em 2006, Amigos Ouvintes, em 2007, e O Malabarista, em 2014.

Arnaldo Jabor deixa três filhos: João Pedro, Juliana e Carolina Jabor.