Com os cinco estelionatários presos foram apreendidas notas falsas e bilhetes usados no crime
A Polícia Civil de São Bernardo prendeu, nesta terça-feira (1008), cinco homens acusados de aplicarem golpes do bilhete premiado. O grupo foi encontrado em um hotel, situado na Alameda Barão de Limeira, no bairro República, no centro da cidade de São Paulo. Durante a ação, foram apreendidas notas falsas e bilhetes utilizados no crime.
Os trabalhos foram realizados por agentes do Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de dinheiro (Seccold), da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo, que realizavam diligências para esclarecer um estelionato ocorrido em meados de julho.
Após minucioso e intenso trabalho de apuração, apoiado em diversas técnicas de investigação e de inteligência, foi possível descobrir a identidade e localização dos integrantes do grupo, que inclusive circulava em áreas nobres da capital paulista.
Durante buscas no hotel onde os suspeitos estavam, foram encontrados todos os instrumentos usualmente utilizados no famoso golpe, como pacos de notas falsas e os “bilhetes premiados”. Além disso, em contato com a polícia do Rio Grande do Sul, de onde era proveniente o grupo, soube-se que eles praticavam a mesma modalidade lá.
A vítima de estelionato compareceu na delegacia e reconheceu dois dos detidos como sendo as pessoas que a abordaram e aplicaram o golpe. Os cinco envolvidos foram autuados em flagrante por associação criminosa e liberados mediante pagamento de fiança, permanecendo à disposição do Poder Judiciário.
Caso esclarecido
A vítima que reconheceu os autores foi abordada, no dia 19 de julho, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, por um homem que informou que não conhecia a região e precisava ir até uma agência bancária sacar o valor de um bilhete premiado de loteria. Na ocasião, um segundo suspeito então se aproximava oferecendo ajuda.
Este finge ligar para caixa de onde supostamente recebe a confirmação de que o bilhete é valorado em R$ 2,6 milhões. O primeiro suspeito diz então que não poderá receber o prêmio por conta da religião e combina de dar o bilhete em troca de uma quantia em dinheiro. A vítima cai no golpe e então perde R$ 80 mil.
