Caso de vítimas que morreram em Sto.André ao caírem no rio tem reviravolta
Perícia apontou que antes da queda homem levou um tiro; Polícia investiga possibilidade de assalto
Perícia apontou que antes da queda homem levou um tiro; Polícia investiga possibilidade de assalto
O caso da morte Jamile Salles, de 32 anos, e Gilvan Contarini, que morreram ao cair no rio após colisão guard-rail na avenida dos Estados sofreu uma reviravolta, após investigação da Polícia..
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o rapaz morreu após ser atingido por um tiro. “O caso está sob investigação por meio de inquérito policial instaurado pelo 2º Distrito Policial de Santo André. Durante as apurações, foi verificado que o homem, de 33 anos, estava com uma lesão provocada por disparo de arma de fogo. As diligências prosseguem para esclarecer os fatos”,. Afirmou.
Amigos e familiares estão indignados com o fato. Uma das possibilidades é de que bandidos tentaram assaltar o casal e ele teria tentado fugir e foi atingido por disparo de arma de fogo. Na queda no rio, a companheira bateu a cabeça nas pedras.
Ambos se conheciam há 20 anos. Jamile foi a primeira namorada de Gilvan e o casal planejava oficializar a união com uma festa. O rapaz também planejava vender a motocicleta.
Entenda o caso
Jamile Salles, de 32 anos, e Gilvan Contarini, de 33, morreram em um acidente, na noite de domingo (07/11), por volta das 22h, na Avenida dos Estados, no bairro Bangú, em Santo André.
Policiais militares foram informados que uma motocicleta havia sido abandonada na faixa de rolamento, bastante danificada. Os agentes realizaram uma varredura e encontraram diversas peças espalhadas pela via.
Um possível ponto de impacto também foi localizado junto à defensa metálica da margem de um rio. No local, foi possível observar dois corpos submersos. O Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer a retirada das vítimas.
O caso foi registrado como morte suspeita (morte acidental) e choque pelo 2º Distrito Policial de Santo André, que requisitou exames periciais aos institutos Médico Legal (IML) e de Criminalística (IC). Os exames provocaram uma reviravolta no caso.