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Casal que esquartejou homem em Ribeirão Pires tinha caso amoroso com vítima

Juan Carlos, de 48 anos, Francisca Santana, de 55 anos, e Pedro José Alves Cabral, de 35 anos moravam na mesma residência e viviam brigando

  • Juan Carlos, de 48 anos, Francisca Santana, de 55 anos, e Pedro José Alves Cabral, de 35 anos moravam na mesma residência e viviam brigando.
    Foto: Reprodução/TV Record
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 28/06/2022
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Juan Carlos, de 48 anos, Francisca Santana, de 55 anos, e Pedro José Alves Cabral, de 35 anos moravam na mesma residência e viviam brigando

casal preso e vítima

Juan Carlos, de 48 anos, Francisca Santana, de 55 anos, e Pedro José Alves Cabral, de 35 anos moravam na mesma residência e viviam brigando. Foto: Reprodução/TV Record

O casal que foi preso na última sexta-feira (24/06) por esquartejar um homem e jogar partes de seu corpo às margens da Represa Billings, em Ribeirão Pires, segundo apurou a polícia, vivia um relacionamento amoroso com a vítima identificada como Pedro José Alves Cabral, de 35 anos.

O homem morava há meses com o casal Francisca Santana, de 55 anos, e o peruano Juan Carlos, de 48. De acordo com apuração da Polícia, vizinhos ouviam brigas do trio constantemente. Porém, depois de um dia em que houve pedido de socorro, a vítima não foi mais vista.

Segundo a Polícia investigou, no dia do esquartejamento, o casal dopou o homem e o matou asfixiado. Depois, seguiram para um hotel onde os assassinos dormiram e decidiram o que fazer com o corpo.

O casal voltou para a casa no dia seguinte, após comprar sacos plásticos e uma serra para esquartejar o corpo. Na sequencia, colocou os pedaços do cadáver dentro de três malas e solicitou carona a um conhecido para o transporte até a Represa Billings, perto da ponte da Light.

Os dois criminosos disseram em depoimento que deixaram partes do corpo em um local só, mas eles foram aparecendo aos poucos: dois braços, uma perna e depois o tronco foram localizados em dias diferentes. A Polícia acredita que os pedaços foram locomovido por  animais

Os membros foram levados para a perícia e a Polícia Civil identificou a vítima pelas digitais. Após a descoberta, os policiais conseguiram encontrar a mãe de Pedro, que, em depoimento, afirmou que não sabia do filho, mas que ele tinha solicitado a transferência de dinheiro para a conta de um homem que ela não conhecia.

Posteriormente, a Polícia descobriu que era de Juan Carlos e começaram as buscas por ele. Em uma das diligências no imóvel onde o trio morava, o casal estava observando à distância, mas foi surpreendido pelos policiais que conseguiram efetuar a prisão.

Na delegacia, o casal confessou o crime, mas negou o relacionamento amoroso. Juan Carlos e Francisca Santana vão responder por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O caso foi solucionado por policiais do 1º DP de Mauá.