Carro usado na ação que tirou a vida de jurado do PCC em aeroporto era de S.Bernardo
Disparos foram realizados por dois homens encapuzados, que fugiram em um Gol preto
Disparos foram realizados por dois homens encapuzados, que fugiram em um Gol preto
O vários disparos no Aeroporto de Guarulhos que resultou no óbito do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, delator do PCC (Primeiro Comando da Capital), deixou outras três pessoas feridas na tarde de sexta-feira (08/11). De acordo com informações publicadas pelo UOL, os disparos foram realizados por dois homens encapuzados portando fuzis, que fugiram em um Gol preto. O veículo foi encontrado abandonado perto do local e estava registrado em nome de um proprietário de São Bernardo do Campo.
Entre os feridos, Celso Araújo Sampaio de Novais, 41, motorista de aplicativo, foi ferido nas costas e encaminhado à UTI do Hospital Geral de Guarulhos. Outro atingido foi Willian Sousa Santos, 39, funcionário de uma empresa terceirizada do aeroporto, que sofreu ferimentos na mão direita e no ombro, e segue em observação. Samara Lima de Oliveira, 28, foi atingida de forma superficial no abdômen e já recebeu alta.
A investigação conduzida pela Polícia Civil apura se o crime foi encomendado pelo PCC ou se foi uma queima de arquivo, considerando que Gritzbach havia firmado um acordo de delação premiada e enfrentava ameaças desde um atentado em 2023. Naquele episódio, um atirador disparou contra o empresário em seu apartamento no Jardim Anália Franco, em São Paulo, sem ferir ninguém.
Gritzbach, que havia sido preso por suspeita de envolvimento no assassinato de integrantes do PCC, respondia ao processo em liberdade e usava tornozeleira eletrônica desde sua saída da Penitenciária 1 de Presidente Venceslau em junho de 2023. O caso segue sob investigação detalhada para determinar possíveis ligações e circunstâncias do ataque.
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