Cantor gospel dá golpe de R$ 300 mil em lojas e é preso em São Bernardo
Nos últimos dias, André Santos fez várias apresentações em igrejas da Região e foi detido em uma abordagem de rotina da PM
Nos últimos dias, André Santos fez várias apresentações em igrejas da Região e foi detido em uma abordagem de rotina da PM
O cantor gospel André Luís dos Santos Pereira foi preso em São Bernardo nesta sexta-feira (22/10). O artista já tinha sido indiciado por causar um prejuízo de R$ 300 mil a lojas de marcas como Prada e Gucci, no Distrito Federal.
A PM deteve André Santos com base em uma ordem de prisão expedida em 22 de setembro. O cantor foi levado para o 2º DP (Distrito Policial), onde disse à Polícia que tinha se mudado de Brasília há dois dias. Nos últimos dias ele fez shows em igrejas do ABCD.
De acordo com investigações da Polícia Civil. o cantor ia até as lojas de grife e tinha a ajuda de comparsas para simular transferências na hora do pagamento. As lojas de luxo só descobriam o golpe no dia seguinte às compras. O cantor terá de responder por crimes como estelionato e organização criminosa.
Outro crime que pesa contra André Santos é o fato de ele ter sido condenado por integrar a “máfia dos concursos”, em Brasília, onde era o responsável por encontrar clientes dispostos a integrar o esquema.
Como se deu a prisão
A prisão foi feita por policiais do 6º BPM ( Batalhão da Polícia Militar Metropolitano) durante abordagem de rotina no bairro Rudge Ramos. Quando o cantor entregou os documentos pessoas aos agentes, constatou-se que ele era procurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, região onde praticava os estelionatos.
Apenas no Instagram, o cantor André Santos Pereira é seguido por 265 mil pessoas. A maioria das postagens são de shows em igrejas evangélicas e trechos da Bíblia.
Outros crimes
Outro crime que o cantor responde ocorreu em 2019, quando foi acusado de comprar vaga em concurso público do Corpo de Bombeiros. Por essa ação, ele recebeu uma condenação de três anos, cinco meses e três dias de reclusão, em regime inicial semiaberto, além de 20 dias-multa e R$ 1 milhão por danos morais coletivos.