
A notícia veiculada nesta segunda-feira (28/04) de que a Seleção Brasileira deve estrear um uniforme vermelho na Copa do Mundo do ano que vem levantou muita polêmica no País. As informações foram veiculadas pelo site inglês especializado Footy Headlines. É tradição o Brasil adotar o azul como cor alternativa ao uniforme principal, que é amarelo. O lançamento oficial está previsto para março de 2026.
De acordo com as informações do site, a camisa deve trazer uma novidade: o logotipo da Jordan, marca ligada ao ex-jogador de basquete Michael Jordan, e que substituirá o tradicional símbolo da Nike.
A polêmica levantada é que Copa do Mundo de 2026 ocorrerá no mesmo ano das eleições presidenciais no país do futebol. Os adversários do presidente Lula reclamam da cor, vinculada a partidos de esquerda, em especial ao PT.
Se o uniforme for confirmado, essa não será a primeira vez da mudança de cor, pois, em 2019, o Brasil usou um uniforme branco em homenagem aos 100 anos da primeira conquista continental. Mais recentemente, a seleção também vestiu preto para se posicionar contra o racismo, criada a partir do preconceito sofridos por Vinicius Jr., do Real Madrid, em estádios espanhóis.
Pessoas lidadas ao meio esportivo também reclamaram da mudança de cor. O apresentador Galvão Bueno foi um dos mais críticos. “É um crime”, disse.
“A história do futebol brasileiro é muito séria, muito rica, de momentos muito difíceis, mas de muitas conquistas. Eu transmiti 52 jogos do Brasil. Então, eu acho que tenho algum direito de falar, eu não tive a honra de vestir”, completou o apresentador em seu programa na Band “Galvão e amigos”
O narrador ainda disse que o regulamento interno da CBF determina o uso das cores no escudo da CBF. “Apareceu alguém para cometer aquilo que eu considero ser um crime. Pra Copa do Mundo de 2026, a camisa azul vai deixar de existir e vai ser vermelha. O que tem isso a ver com a Seleção Brasileira. É uma ofensa sem tamanho! O que tem isso a ver com a história do futebol brasileiro? Eu tô muitíssimo na bronca”, afirmou.