A Câmara de Mauá deve analisar na sessão desta terça-feira (15/05) se aceita o pedido de tramitação do impeachment contra o prefeito Atila Jacomussi (PSB), preso na carceragem da PF (Polícia Federal) desde quarta-feira (09/05), quando foi flagrado com R$ 87 mil em sua residência, durante Operação Prato Feito. A PF acusa a prática de lavagem de dinheiro e desvio de verba de contratos da merenda escolar. Na casa do seu braço direito, o secretário de Governo e de Transportes, João Eduardo Gaspar, foram encontrados R$ 588,4 mil, além de 2,9 mil euros. Gaspar também está preso.
O pedido de impeachment foi protocolado no nome de Getúlio Júnior, presidente do PT, e do vice Paulo Eugênio, enquanto pessoas físicas. “A lei federal 201/67 exige que a votação seja na primeira sessão depois do protocolo. Se o pedido for aceito, começará a tramitação e serão indicados três membros para compor a comissão, que teria cinco dias para notificar o prefeito. Atila teria mais dez dias para se defender”, afirmou Paulo Eugênio.
Para aceitar o pedido de impeachment são necessários votos favoráveis de 12 dos 23 vereadores. A base de sustentação a Atila na Câmara conta com 21 parlamentares.
“A situação é muito ruim para a população. O prefeito foi preso e tem de ser afastado. Ele não tem mais condições éticas e morais para administrar o município”, disse Paulo Eugênio ao acrescentar que movimentos sociais se organizam para ir até a Câmara nesta terça e acompanhar a votação.
Os petistas também pediram que o chefe do Legislativo, Admir Jacomussi (PRP), não conduza os trabalhos porque está em julgamento atos praticados por seu filho, ou seja, seria parte interessada em ajudar a livrar Atila de qualquer punição. O presidente da Câmara foi procurado, mas até o fechamento da reportagem não deu retorno para se posicionar sobre o assunto.
A Prefeitura tem negado irregularidades e entende que o prefeito permanecerá no exercício de seu cargo público e com manutenção de todos os seus direitos políticos. “Reforçamos que se fez demonstração hábil de que todos os valores encontrados em sua residência tem lastro, origem lícita e são oriundos de salários, alugueres e saques de pensão. Diga-se ainda que na operação deflagrada não há citação de qualquer envolvimento do prefeito Atila Jacomussi em ilicitude ou atos de improbidade. O prefeito Atila reforça que acredita na Justiça, continua a colaborar com as investigações e que nada tem a esconder”, disse a nota da assessoria do prefeito.
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