Política

Bruno Covas piora e tem acúmulo de água no pulmão e abdômen

Prefeito de São Paulo é submetido a um tratamento com drenos no Hospital Sírio-Libanês.

Bruno Covas piora e tem acúmulo de água no pulmão e abdômen. Foto: Agência Brasil

O quadro de saúde do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), piorou. Os médicos descobriram um acúmulo de líquido no abdômen e no pulmão. O chefe do Executivo da Capital Paulista está internado desde semana passada para tratamento de câncer.

De acordo com a equipe médica, não existe previsão de alta hospitalar e Bruno Covas continua fazendo os despachos no quarto do hospital.

O prefeito é acompanhado pelos médicos David Uip, Artur Katz, Tulio Eduardo Flesch Pfiffer e Roberto Kalil Filho, no Hospital Sírio Libanês, na capital paulista.

Segundo David Uip, a equipe médica detectou o novo problema por meio de exames realizados nesta segunda-feira (19/04). A partir da descoberta, começou um processo de drenagem.

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“O prefeito veio fazer uma avaliação rotineira e os exames de imagem mostraram avanço da doença, tanto nos ossos, quanto no fígado. Isso fez com que os oncologistas adotassem uma nova proposta terapêutica”, disse o médico David Uip ao G1.

“A inflamação causada pelo tumor, que se localiza no fígado, causou um acúmulo de líquido no abdômen e no pulmão. Até a retirada desses drenos, o prefeito deve continuar internado. Não tem data previsível, depende da diminuição de fluxo”, completou o médico ao UOL.

O prefeito Bruno Covas se manifestou pelas redes sociais. “A luta continua e o trabalho não pode parar. O apoio e o carinho que recebo todos os dias me dão cada vez mais força. Seguirei como sempre: de cabeça erguida e cumprindo, junto com minha equipe, nossos compromissos com São Paulo”, afirmou.

O tucano foi internado pela primeira vez em outubro de 2019. Ele foi ao hospital devido a uma erisipela, que posteriormente evoluiu para trombose venosa profunda (coágulos) na perna direita. Os coágulos subiram para o pulmão, provocando uma embolia.

Na época, o prefeito passou por uma bateria de exames e foi descoberto o câncer na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado e nos linfonodos.

Diante desse quadro, os médicos optaram por oito sessões de quimioterapia. O tumor regrediu, mas o câncer não foi eliminado. O prefeito passou a fazer imunoterapia.

Em 2020 conseguiu sua reeleição para prefeito e logo no mês de janeiro, depois da posse, começou uma nova etapa do tratamento da doença, com radioterapia. Mesmo assim o câncer evoluiu e nos pontos foram localizados nos ossos e no fígado.

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Gislayne Jacinto

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