Braskem adere ao Pacto pela Promoção da Equidade Racial
Companhia busca corrigir desigualdades e proporcionar um ambiente mais justo e inclusivo de trabalho para que se atinja a equidade racial
Companhia busca corrigir desigualdades e proporcionar um ambiente mais justo e inclusivo de trabalho para que se atinja a equidade racial
A Braskem, Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, acaba de oficializar sua adesão ao Pacto pela Promoção da Equidade Racial, que visa adotar ações afirmativas e promover mais oportunidades para pessoas negras. O objetivo é desenvolver, por meio de iniciativas concretas, um ambiente cada vez mais diverso. “A assinatura do Pacto foi uma forma de tornar o nosso compromisso público e reafirmar a intencionalidade da companhia na pauta racial. Nossa ambição é representar a sociedade onde estamos inseridos”, afirma Débora Ferraz, gerente global de Diversidade, Equidade e Inclusão e de Ambiente e Bem-Estar na Braskem.
O Pacto é uma iniciativa que propõe implementar um protocolo de ESG racial no Brasil. E isso permitirá ao tema ser colocado no centro do debate econômico, chamando a atenção das empresas e da sociedade civil. “Precisamos entender a questão racial como uma combinação entre investimento social privado e ações afirmativas. A associação gera indicadores com base em dados reais, gera análises comparativas e fomenta a troca de experiências entre as companhias que fazem parte do pacto”, afirma Gilberto Costa, diretor executivo e co-fundador do Pacto.
A Braskem respeita a individualidade de cada integrante e não hesita em buscar maneiras de ser cada vez mais diversa e inclusiva. Atualmente, há nas unidades brasileiras da companhia 37% de integrantes negros, 41% da liderança técnica negra, 42% dos estagiários contratados também negros, mas ainda há muito a fazer. “Espero que tenhamos cada vez mais pessoas negras trabalhando conosco e que possamos nos encontrar em outros momentos como esse da assinatura do Pacto para celebrar novos e importantes avanços da nossa jornada de inclusão racial”, afirma Roberto Bischoff, CEO da Braskem.
Desde 2014, o programa de diversidade da marca tem iniciativas focadas no aumento da representatividade e no desenvolvimento das pessoas negras, além de outros grupos historicamente minorizados. E, pela primeira vez na sua história, a companhia conseguiu romper a barreira dos 37% de integrantes autodeclarados pretos ou pardos – em 2015, o número era de 28%. “O aumento de quase 10% nesse indicador se deve principalmente à intencionalidade que buscamos aplicar em todos os processos de contratação. Temos vagas afirmativas, banco de talentos negros e ações educativas que buscam dar maior clareza do contexto racial para todos os nossos integrantes”, afirma Marcelo Arantes, vice-presidente Global de Pessoas, Comunicação, Marketing e Relações com a Imprensa da companhia.
No último programa de estágio, a companhia disponibilizou a “Jornada Preta”, uma programação online com vídeos, podcasts e fóruns de discussão para capacitar os estudantes e converter em inscrições. Os resultados foram animadores: 42% das vagas foram preenchidas por pessoas negras. “Temos a preocupação de fornecer acesso às pessoas negras e incentivá-las a estarem cada vez mais inseridas no ambiente corporativo. A assinatura foi um momento único para todas as pessoas, já que irá nos impulsionar a abordar a pauta racial e a abrir muitos espaços dentro e fora da companhia”, afirma Letícia Ramos, líder da rede de afinidade de raça da Braskem – um espaço de apoio e networking que auxilia no desdobramento das ações de pautas raciais.
Conscientização em toda a companhia
A partir de 2022, a Braskem construiu um treinamento sobre o contexto histórico racial do Brasil e capacitou todos os integrantes. Esse movimento amplificou a consciência e promoveu a sensibilização entre todos. Após isso, houve uma verdadeira campanha interna de autodeclaração racial com a presença de conteúdos que ajudaram na definição da identidade racial. Hoje, todas as pessoas da empresa estão autodeclaradas de acordo com o Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE).
E não para por aí. Existem redes de afinidades de diversos temas como Gênero, LGBTQIA+ e Pessoas com Deficiência que ajudam na discussão de pontos importantes e geram espaços de diálogo entre os integrantes.