Auricchio fará mudanças no governo a partir de outubro

 Alterações da Prefeitura de São Caetano envolverá todos os escalões do governo do tucano, diz aliado

Presidente da Câmara (camisa roxa) diz que prefeito fará mudanças no governo a partir de outubro. Foto: Divulgação/PSCS

O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), fará alterações em seu governo partir de 8 de outubro. A informação é do presidente da Câmara, Pio Mielo (MDB). “Independente do resultado da eleição, o prefeito vai reposicionar o governo e isso é ótimo. Tem pessoas que achavam que ficariam quatro anos acomodadas na administração, porque o ajudaram na eleição de 2016. Tem pessoa que tinha certeza que ia ficar quatro anos e pode ter ficado dois anos dentro, mas pode ficar dois anos fora”, afirmou o presidente.

De acordo com Pio, o prefeito já informou os vereadores sobre o fato. “A reforma será total, global e para todos os escalões. O prefeito assumiu esse compromisso para comigo e para a Câmara. Isso mostra um compromisso do prefeito com a coisa pública”, afirmou.

O ABCD Jornal apurou que na base do sustentação do prefeito na Câmara, há vereadores insatisfeitos por não terem conseguido colocar aliados na Prefeitura, mesmo dando apoio a todos os projetos do Executivo.

Nestas eleições, Auricchio lançará como candidato a deputado o filho Thiago Auricchio, que conta com o apoio da maioria dos vereadores da cidade.

“Quando um político é eleito e vai montar governo tem como referência quem esteve com ele no pleito, mas conforme o tempo passa e vê o leque de opções, observa o quadro técnico, que tinha opinião divergente à sua, mas poderia contribuir com a gestão da cidade. Por isso, é fruto de amadurecimento”, disse o presidente da Câmara, que foi eleito na chapa do ex-prefeito Paulo Pinheiro, mas posteriormente se alinhou a Auricchio, assim como outros vereadores.

Auricchio elegeu em 2016 nove dos 19 vereadores, mas ao longo do tempo conseguiu atrair os adversários e, hoje, apenas quatro parlamentares fazem oposição à sua administração.

“É natural que não pode haver zona de conforto, não há zona de conforto no poder público, quando é nomeado comissionado, terceirizado ou gratificado. Tem pontos do governo a serem corrigidos. Como há falhas na Câmara, tem na Prefeitura e tem de ter habilidade para corrigi-las a tempo”, concluiu Pio Mielo.