Auricchio anuncia vale-mercado de R$ 150 e vale-gás de R$ 125

Projetos de lei foram encaminhados à Câmara; benefícios são destinados às famílias com renda mensal per capita de até R$ 2 mil

Auricchio anuncia Mercado São Caetano e Vale Gás. Foto: Divulgação

O prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior, anunciou a criação do Mercado São Caetano e do Vale Gás São Caetano. Os projetos de leis foram encaminhados à Câmara nesta segunda-feira (30/10), em ato realizado no Palácio da Cerâmica.

“O Mercado São Caetano e o Vale Gás integram a nossa política de combate à insegurança alimentar, que já conta com diversos programas, como o Auxílio-Alimentação, o Leite é Vida, o Pronutri e o Almoço na Escola. São ações que fortalecem o arco de proteção social e mostram o nosso compromisso em apoiar as pessoas que mais precisam”, ressaltou Auricchio.

Os benefícios são destinados às famílias com renda mensal per capita de até R$ 2 mil. Na semana passada, Auricchio enviou ao Legislativo projetos de leis para a ampliação dos programas Auxílio-Alimentação (cesta básica) e Leite é Vida. As principais alterações são justamente o alargamento da faixa de renda dos programas, de um salário mínimo (R$ 1.320) para R$ 2 mil.

Com o Mercado São Caetano, a Prefeitura repassará R$ 150 por mês para que os moradores que mais precisam complementem a sua alimentação com produtos que não constam na cesta básica, como verduras, legumes, ovos, frango, carne, peixes e frutas, garantindo a boa nutrição – é proibido o uso do crédito para a compra de bebidas alcoólicas.

Já o Vale Gás São Caetano consiste em auxílio financeiro para a compra de botijões ou, dependendo da residência, para o custeio do gás encanado. O repasse é bimestral de R$ 125 para botijões e de R$ 62,50 mensais no caso de o beneficiário morar em residência com gás encanado.

Se aprovados pela Câmara, os benefícios serão concedidos por meio eletrônico de pagamento. Para ter acesso, além da renda per capita de até R$ 2 mil, a pessoa precisará comprovar moradia em São Caetano há, pelo menos, 1 ano.

Os programas visam atender ao número crescente de famílias em situação de vulnerabilidade social em virtude dos efeitos da pandemia e complementar as necessidades nutricionais dos beneficiários da cesta básica, atendendo-os de forma digna.