A Justiça marcou para a próxima quarta-feira (29/08), a audiência para definir se o ex-vereador de Diadema, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), e seu filho Leandro Marinho, irão a júri popular. Os dois são acusados de tentativa de homicídio duplamente qualificado – “por motivo torpe e por dificultar a defesa da vítima” – contra o empresário Carlos Alberto Bettoni.
A agressão aconteceu em frente ao Instituto Lula, em São Paulo, em 5 de abril, dia em que foi decretada a prisão do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante a confusão, o empresário foi jogado contra uma caçamba de caminhão em movimento. O empresário ficou internado por vários dias.
De acordo com a advogada de defesa, Patrícia Cavalcanti, nesta audiência serão ouvidas testemunhas para que a juíza Débora Faitarone, da 1ª Vara do Júri de São Paulo, possa tomar uma decisão. “Maninho e seu filho serão ouvidos por vídeo conferência”, disse.
O ex-vereador de Diadema teve a prisão decretada em 11 de maio deste ano e está detido na Penitenciária do Tremembé.
O vereador Ronaldo Lacerda (PT) considera Maninho um preso político. “Se ele não fosse filiado ao Partido dos Trabalhadores não estaria preso. O Judiciário está fazendo uma perseguição ao PT. O ex-presidente Lula também é vítima da mesma perseguição”, concluiu.
Ao perceberem a aproximação da viatura, os ocupantes tentaram fugir, dando início a uma perseguição
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