Um grupo de filiados ao partido Rede Sustentabilidade de Mauá protocola nesta terça-feira (29/05), na Câmara, um pedido de impeachment contra o prefeito Atila Jacomussi (PSDB) que encontra-se preso na carceragem da PF (Polícia Federal) desde 9 de maio, quando houve um flagrante em sua casa de uma quantia de R$ 87 mil. Na residência de seu então secretário e braço direito, João Eduardo Gaspar, também foram encontrados 588,4 mil , além de 2,9 mil euros.
A PF suspeita de lavagem de dinheiro e suposto desvio de verba de contratos da merenda escolar. Atila nega e diz que o recurso é proveniente de seu salário de R$ 18 mil por mês e aluguéis de imóveis. Por conta do episódio, o prefeito pediu afastamento do cargo por 45 dias. Em seu lugar está a vice Alaíde Damo (MDB).
Esse será o segundo pedido de impeachment em duas semanas. O primeiro foi feito pelo PT, mas rejeitado por 20 votos a 1, em 16 de maio.
A presidente da Rede em Mauá, Georgiana Pires, disse que no entendimento de alguns filiados o prefeito “não tem mais condições morais” de continuar no comando da cidade. “Ele faltou com o decoro. As investigações estão em andamento, mas pesa contra o prefeito o flagrante feito pela Polícia Federal
O presidente da Câmara, Admir Jaocmussi (PRP), foi procurado, mas até o fechamento da reportagem não havia dado retorno. Sua assessoria informou que ele estava em reunião.
Rompimento e entrega de cargos
A presidente da Rede de Mauá ressaltou que a direção estadual do partido também já se manifestou sobre a Operação da PF, batizada como Prato Feito e que envolve várias Prefeituras do País, sendo duas delas no ABCD: Mauá e São Bernardo. No caso de Mauá, a sigla recomenda rompimento, uma vez que faz parte da base de sustentação de Atila. A recomendação é para a entrega de cargos.
Leia a íntegra da nota emitida pela Rede estadual:
A Executiva Estadual da REDE Sustentabilidade acompanha atentamente as investigações da “Operação Prato Feito” em todo país, e apoia o Ministério Público e a Polícia Federal no combate à corrupção. Assim,
– Considerando a gravidade das denúncias de corrupção envolvendo diversas cidades do Estado de SP, inclusive Mauá, com indícios de desvios de recursos junto a gerência de merendas nas Unidades Municipais de Ensino;
– Considerando, também, as investigações em curso quanto às possíveis irregularidades nos contratos firmados sob responsabilidade do Secretário de Governo e do Prefeito Municipal;
– Considerando, por fim, que o partido Rede Sustentabilidade, recém instituído na democracia brasileira, prima pela ética e pela transparência na gestão pública;
Vimos à público manifestar apoio ao aprofundamento das investigações em curso para que se apure e puna os eventuais envolvidos.
A Rede Sustentabilidade aposta em alianças programáticas que viabilizem políticas públicas eficazes, e por isso, no caso de Mauá, entende que as investigações evidenciam um rompimento com esse compromisso pelo atual governo municipal e, por esse motivo, a Executiva Estadual delibera pelo rompimento da Rede Sustentabilidade em Mauá com a atual gestão e deixa os cargos ocupados à disposição desta administração.
Rede Sustentabilidade do Estado de São Paulo
Ao perceberem a aproximação da viatura, os ocupantes tentaram fugir, dando início a uma perseguição
Decisão sobre concurso publicada no Diário Oficial desta sexta-feira estende para mais dois anos o…
Principal objetivo da mudança é garantir a segurança jurídica da corporação, além da valorização dos…
Entre os destaques do 71º aniversário da cidade está entrega da primeira Clínica Terapêutica de…
No momento da abordagem, os suspeitos tentaram fugir, mas foram contidos pelos policiais; com eles,…
Na abordagem, nada de ilícito foi encontrado com o suspeito, mas a consulta veicular revelou…