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Atila diz que cidade precisa de paz e irá à Câmara após tomar posse nesta terça

 Ex-chefe do Executivo obteve liminar nesta segunda-feira no Tribunal de Justiça para voltar ao comando da Prefeitura  

  •  Ex-chefe do Executivo obteve liminar nesta segunda-feira no Tribunal de Justiça para voltar ao comando da Prefeitura  e diz que população almeja paz.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 09/09/2019
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 Ex-chefe do Executivo obteve liminar nesta segunda-feira no Tribunal de Justiça para voltar ao comando da Prefeitura

Ex-chefe do Executivo obteve liminar nesta segunda-feira no Tribunal de Justiça para voltar ao comando da Prefeitura  e diz que população almeja paz. Foto: Divulgação

 

Atila Jacomussi (PSB) disse que depois que tomar posse novamente como prefeito nesta terça-feira (10/09) pretende ir à Câmara para se reapresentar aos vereadores. “A cidade precisa paz”, disse Atila, que obteve nesta segunda-feira (09/09) uma liminar no TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) para retornar ao comando do Paço.

Em 18 abril, 16 dos 23 parlamentares votaram por sua cassação, mas Atila acha que agora é um momento de dialogar “com respeito” com todos os vereadores para retomar a governabilidade.

Atila sofreu o impeachment por conta da Operação Trato Feito, deflagrada pela PF (Polícia Federal) e que o acusa de pagar propina a 21 dos 23 vereadores, além de um suplente. A PF o prendeu em dezembro e ele ficou afastado do comando do Paço por 64 dias e os parlamentares entenderam que houve vacância do cargo porque a LOM (Lei Orgânica do Município)  só permite a ausência da cadeira sem aval dos vereadores por até 15 dias.

Apesar da cassação, o TJ entendeu, por unanimidade (3 a 0), que Atila deve voltar ao cargo até a votação do mérito do recurso. O prefeito também conseguiu neste ano uma decisão no STF (Supremo Tribunal Federal) que considerou arbitrária a sua prisão pela Polícia Federal.

Atila também concederá entrevista coletiva à imprensa na manhã desta terça-feira.

A Prefeitura, comandada pela prefeita Alaíde Damo (MDB), foi procurada, mas até o fechamento da reportagem não havia dado retorno para se posicionar sobre o assunto.