Atacadão recebe em Diadema alvará para abrir unidade que vai gerar 400 empregos
Documento é uma das últimas etapas burocráticas para o início das obras em terreno entre as avenidas Dona Ruyce Ferraz Alvim e Nossa Senhora das Graças, no bairro Serraria
Documento é uma das últimas etapas burocráticas para o início das obras em terreno entre as avenidas Dona Ruyce Ferraz Alvim e Nossa Senhora das Graças, no bairro Serraria
A Prefeitura de Diadema deu mais um passo para a construção de uma nova unidade da rede Atacadão e do parque no bairro Serraria. A rede atacadista conseguiu o alvará de construção da loja, um dos últimos passos burocráticos antes do início efetivo das obras. O Atacadão ocupará uma área de 18 mil metros quadrados do terreno. O parque ficará em 29 mil metros quadrados. A rede atacadista estima gerar 400 empregos diretos na cidade e já costura uma parceria para preenchimento das vagas por meio do Emprega Diadema.
Em dezembro, o prefeito José de Filippi Júnior assinou o PIU (Projeto e Área de Intervenção Urbana), que estruturou juridicamente uma solução para a área verde que por décadas abrigou o sítio do renomado jurista Miguel Reale. O acordo autorizou a construção da segunda unidade do Atacadão em Diadema com um parque de caráter educativo em uma das áreas mais adensadas da cidade. Pelo PIU, os dois projetos estão vinculados – ou seja, a abertura da loja atacadista está vinculada à entrega do parque para a população diademense.
“O PIU é um projeto pioneiro em Diadema, que alia desenvolvimento econômico com preservação ambiental da cidade. É um exemplo que queremos adotar em outras áreas, para construir uma Diadema para todos, com moradias, empresas e áreas verdes, convivendo em harmonia”, disse o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Ronaldo Lacerda, que está à frente do projeto de intervenção urbana.
HISTÓRICO
O terreno de 42 mil m² localizado entre as avenidas Dona Ruyce Ferraz Alvim e Nossa Senhora das Graças pertenceu durante décadas a Miguel Reale, um dos mais famosos e respeitados da história do Brasil. Após sua morte, em 2006, a família decidiu negociar o sítio, em transação confirmada em 2008.
A Prefeitura de Diadema sempre desejou que a área verde fosse preservada para a construção de um parque, assim como fossem mantidas algumas construções históricas que remetiam à passagem do renomado jurista Miguel Reale pelo local. Após anos de impasse, a atual gestão conseguiu uma solução que vai unir o desenvolvimento econômico da região com a manutenção de um espaço verde educativo.