Um arrastão que ocorreu por volta das 6h na avenida Almirante Delamare, em Helipópolis, bairro que faz divisa entre São Paulo e São Caetano, assustou os moradores. Houve dezenas de postagens de pessoas de São Caetano que relataram o ocorrido e criticaram governantes. Os motoristas que se utilizam do local afirmam que os assaltos acontecem com frequência e alguns preferem nem mais utilizar a via para ter acesso à Capital Paulita.
Apesar de o arrastão ter ocorrido na parte de São Paulo, os moradores de São Caetano são os mais críticos, pois é uma das principais vias utilizadas para terem acesso à cidade vizinha.
“Enquanto a população de São Caetano não tomar uma atitude de fechar a Almirante Delamare, nada será resolvido. Este é um ano eleitoral e temos de exigir da Secretaria de Segurança de São Paulo atitude efetiva e não ações que não levam a nada, como reuniões e grupos de estudos”, afirmou um morador ao sugerir a colocação de viaturas para fazer o patrulhamento com frequencia. “Só vejo como saída fechar a Delamare e pressionar esses políticos”, disse um morador.
Uma outra pessoa disse que o arrastão ocorreu em sua frente e teve de desviar seu caminho para não enfrentar mais problemas.
“Muito complicada essa Almirante Delamare. Há anos e anos é o mesmo problema e ninguém é capaz de resolver essa situação. Os governantes não têm um pingo de interesse”, disse uma outra moradora.
A prefeitura de São Caetano informou que por ter sido em São Paulo essa ocorrência o município vizinho é quem tem de comentar sobre o assunto.
Quanto ao lado de São Caetano, a administração informou que há uma Base Comunitária de Segurança da GCM (Guarda Civil Municipal) que funciona 24 horas, na avenida Guido Aliberti com a Rua Baraldi, na divisa com São Paulo.
O chefe de Investigação da Polícia Nilson Martins disse que os problemas ocorridos têm sido do lado de São Paulo e afirmou que em São Caetano “não tem tido problemas”. Informou ainda que no fim do ano teve até uma operação especial na divisa.
O 95º DP, que fica em São Paulo, na região onde houve o arrastão, afirmou que até o fim da tarde ninguém procurou a delegacia para registrar BO (Boletim de Ocorrência).
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