Após tentativa de homicídio, Bolsonaro fica fora da campanha por 20 dias
Candidato a Presidente da República foi transferido da Santa Casa de Juiz de Fora (MG) para Hospital Albert Einstein
Candidato a Presidente da República foi transferido da Santa Casa de Juiz de Fora (MG) para Hospital Albert Einstein
Após tentativa de homicídio sofrida nesta quinta-feira (06/09) durante campanha em Juiz de Fora, em Minas Gerais, o presidenciável pelo PSL, Jair Bolsonaro, foi internado nesta sexta-feira (07/09) no Hospital Albert Einstein. A transferência do candidato a presidente da Santa Casa de Juiz de Fora para o centro médico da capital paulista ocorreu após solicitação da família e avaliação médica.
O candidato era carregado nos ombros por apoiadores nesta quinta-feira, quando um homem se aproximou e o atingiu na barriga com uma faca. Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia e o procedimento detectou que o intestino grosso foi transfixado pela faca e que houve também três lesões no intestino delgado. A faca atingiu ainda uma veia do abdômen.
Essa tentativa de homicídio vai tirar Bolsonaro temporariamente das atividades de campanha. Os médicos estimam que a internação irá de sete a dez dias, sendo que a retomada das atividades deverá ocorrer em apenas 20 dias.
Bolsonaro ficará em obervação e passará por vários exames já que há riscos de uma pneumonia, porque o presidenciável ficou muito tempo em choque e perdeu cerca de dois litros de sangue. Outro problema é o risco de infecção, porque houve vazamento de massa fecal na cavidade abdominal. De acordo com boletim médico do Hospital Albert Einstein, Bolsonaro está na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).
O voo com o candidato pousou no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 9h44 desta sexta. Mais de 20 minutos depois, uma ambulância levou o candidato do hangar até o helicóptero Águia, da Polícia Militar de onde partir para o hospital.
Vídeo
Em um vídeo gravado na Santa Casa de Juiz de Fora e divulgado pelo site “O Antagonista” e nas redes sociais pelo senador Magno Malta (PR), Bolsonaro disse que nunca fez mal para ninguém e que se preparava para os riscos da campanha eleitoral.