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Após reclamações de consumidores, Atila notifica Enel por contas de luz

Prefeito de Mauá classifica aumento como “abusivo” e “inadmissível” e ameaça acionar a Justiça se não houver reconsideração

  • Prefeito de Mauá, Atila Jacomussi, classifica aumento como “abusivo” e “inadmissível” e ameaça acionar a Justiça se não houver reconsideração.
    Foto: Divulgação/PMA
  • Por: Redação
  • Publicado em: 11/08/2020
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Prefeito de Mauá classifica aumento como “abusivo” e “inadmissível” e ameaça acionar a Justiça se não houver reconsideração

Prefeito de Mauá, Atila Jacomussi, classifica aumento como “abusivo” e “inadmissível” e ameaça acionar a Justiça se não houver reconsideração. Foto: Divulgação/PMA

 

 

Mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, a Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica no Estado de São Paulo, surpreendeu os consumidores com aumento nas contas de luz, gerando revolta às famílias. Por essa razão, o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi, protocolou nesta terça-feira (11/08) o pedido de revisão nos valores e classificou como “inadmissível” o episódio.

De acordo com o documento assinado pelo prefeito, a administração avalia que houve aumento “exorbitante” dos valores emitidos pela Enel, gerando reclamações de munícipes. O documento prossegue que a majoração aplicada pela concessionária gerou intensas filas e aglomerações para solicitar a revisão da conta, contrariando as orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde) em meio à pandemia da Covid-19.

Durante transmissão em sua página do Facebook, Atila afirmou que os moradores recebem contas altas há dois meses, sendo que a Enel justificava que o acréscimo não era cobrado anteriormente. “No mês seguinte, as contas vieram baixas, mas neste mês, voltaram a subir. É inadmissível durante a pandemia, que atinge as áreas da Saúde, Social e Econômica, uma empresa de capital misto fazer cobrança abusiva”, ponderou.

Em seguida, o governante explicou que protocolou o documento solicitando a revisão das contas de luz na cidade e, caso não sejam revistas, acionará o Poder Judiciário. “Nossa gente não pode sofrer mais do que vem sofrendo. Também estou autorizando que a Enel aumente o horário de atendimento presencial em suas unidades para 12 horas diárias, das 7h às 19h, incluindo sábados e domingos, para que não haja aglomerações”, disse.