Após prefeito de São Bernardo fazer denúncia ao MP, Enel se manifesta

Orlando Morando critica interrupções de energia elétrica e empresa argumenta que investiu R$ 5 bilhões para melhorar serviço

Após prefeito de São Bernardo fazer denúncia ao MP, Enel se manifesta. Divulgação/PSA

Após o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, protocolar nesta segunda-feira (13/02) nova representação contra as irregularidades cometidas pela Enel na prestação dos serviços de energia elétrica, a concessionária se manifestou sobre o documento entregue ao procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo.

A Enel diz que diminuiu as interrupções de energia e argumentou já ter feito investimento de R$ 5 bilhões para melhorar o serviço prestado.

Leia a íntegra da nota oficial:

“Desde que a Enel assumiu o controle da Enel Distribuição São Paulo, a duração e a frequência das interrupções de energia elétrica (indicadores DEC e FEC) têm apresentado melhoria contínua. Cabe ressaltar que o tempo médio anual e a frequência média das interrupções de energia ao ano alcançaram os melhores níveis da história da companhia, considerando os últimos 22 anos. 

 Desde julho de 2018, quando adquiriu a distribuidora, até setembro de 2022, a Enel investiu mais de R$ 5 bilhões na área de concessão, volume de investimentos recorde. 

 O trabalho realizado inclui diversas frentes, com foco na modernização, reforço e digitalização da rede, através da construção de novas subestações, reforma de subestações existentes, além da intensificação das ações de manutenção e automação e modernização dos canais de atendimento.

 A Enel São Paulo acrescenta que está fortemente comprometida em oferecer um serviço cada vez melhor à população e está à disposição do prefeito para apresentar a evolução do serviço prestado nos últimos anos e esclarecer quaisquer dúvidas”. 

Entenda o caso

A representação contra a Enel entregue nesta segunda-feira se soma a outra denúncia, entregue no ano passado pelo prefeito Orlando Morando e pela deputada estadual Carla Morando, em que pediram providências dos órgãos de investigação. Tanto o prefeito quanto a deputada alegaram ao Ministério Público “ineficiência da empresa”  na prestação do serviço e disseram que tomaram tais iniciativas para