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Após paralisação e ato, Paço agenda negociação com Sindserv Sto.André

Anúncio foi feito nesta terça-feira, pelo Representante Legal do Sindicato, Durval Ludovico Silva, durante ato público do Sindicato, no Paço

  • Após paralisação e ato, Paço agenda negociação com Sindserv de Santo André.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 12/04/2022
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Anúncio foi feito nesta terça-feira, pelo Representante Legal do Sindicato, Durval Ludovico Silva, durante ato público do Sindicato, no Paço

protesto de servidores

Após paralisação e ato, Paço agenda negociação com Sindserv de Santo André. Foto: Divulgação

Após pressão e manifestações dos servidores de Santo André, a Prefeitura de Santo André retomou o diálogo com o Sindserv Santo André e agendou  reunião para esta quinta-feira (14q04).

O anúncio foi feito nesta terça-feira (12/04) pelo Representante Legal do Sindicato, Durval Ludovico Silva, durante ato público do Sindicato, no Paço Municipal, que servidores da ativa e aposentados.

O pedido de reabertura das negociações da Campanha Salarial foi solicitado pelo Sindserv, no dia 31 de março, data da primeira paralisação e protesto da categoria. Também enviaram ofícios solicitando a retomada do diálogo com o Sindicato a Confetam CUT (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal) e o deputado estadual do PT-SP, Teonílio Barba.

A paralisação contou com adesão dos  servidores da SOSP Guarará; da Garagem da Educação, da Educação (Escolas e Creches) e envolveu a participação de trabalhadores dos setores de Trânsito, Guarda, Saúde, Craisa, Semasa entre outros departamentos e aparelhos públicos da Prefeitura.

“Estamos lutando pelo nosso direito. Não estamos pedindo aumento real, mas a reposição inflacionária dos últimos dois anos e isso significa valorizar os servidores públicos. Prefeito, o senhor disse que só tinha 100 pessoas na nossa manifestação, olha essa multidão de servidores aqui organizados e lutando pelos seus direitos”, disse a diretora do Sindserv Santo André, a professora Daisy Dias, sob muitos aplausos durante a passeata que percorreu as Avenidas Portugal,15 de novembro e finalizou no espelho de água no Paço Municipal.

Durante a passeata, dirigentes e servidores criticaram o reajuste abaixo da inflação de 7%, justificando que não cobre a alta de preços impulsionada pela inflação.

“O mundo que o prefeito  Paulo Serra  divulga em suas lives é bem diferente daquele vivido pelos trabalhadores públicos e pelos munícipes, que sofrem no dia a dia com condições precárias no trabalho e com a falta de insumos nas unidades médicas e materiais nas escolas”, disse o diretor do Sindicato, o professor Rodrigo Gomes.

Os servidores reivindicam que reponha no mínimo a inflação dos últimos dois anos nos salários. O reajuste anunciado pelo prefeito de 7% parcelado em duas vezes (3% em maio e 4% em setembro).

Estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), solicitado pelo Sindserv, mostra que a defasagem inflacionária nos salários dos servidores andreenses acumula 18,44%, e é referente à data-base da categoria, de maio de 2020 a maio de 2022.

No final do ato público, os servidores andreenses aprovaram a realização de uma Assembleia híbrida (online e presencial), na sede do Sindicato, no dia 19 de abril, às 18h30.

“Vamos nos reunir nesta quinta-feira, dia (14), com a Secretaria de Inovação. Na nossa assembleia informaremos os desdobramentos dessa reunião e caso a Administração não apresente uma contraproposta que reponha no mínimo a nossa defasagem inflacionária, podemos deflagrar mais paralisações na cidade”, alerta o Representante Legal, do Sindserv Santo André, Durval Ludovico Silva.

Procurada, a prefeitura voltou a criticar o Sindserv. “ A Prefeitura de Santo André mantém diálogo aberto com os servidores em relação ao reajuste salarial. No entanto, a atual gestão não reconhece no Sindserv a neutralidade necessária para reivindicar com legitimidade melhorias para a cidade ou para os servidores, vez que a diretoria e seus membros têm claras e explícitas pretensões político-partidárias e ideológicas, descaracterizando qualquer representatividade legítima em relação às reivindicações apontadas”, concluiu.