Os deputados, federal Marangoni (União/SP), e estadual Rafael Saraiva (União/SP), se encontraram na noite desta terça-feira (23/04) com o ministro de Portos e Aeroporto, Silvio Costa Filho, para cobrar providências urgentes relacionadas ao transporte aéreo de animais.
A reunião ocorreu em pedido de urgência, após a morte de um golden retriever, de cinco anos, ganhar repercussão nacional. O animal deveria ter sido levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop (MT), mas foi colocado em um avião que embarcou para Fortaleza (CE).
No início da tarde, o deputado Marangoni já havia protocolado dois requerimentos, de informações — cobrando o ministério sobre as regras para o transporte de animais em voos domésticos e internacionais no âmbito da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e, o outro, de apreciação e melhorias no texto do PL 3759/2020, que prevê o transporte aéreo de animais domésticos.
“Animal não é bagagem e essa história não pode acabar assim, como mais um caso de repercussão na mídia. Precisamos de medidas exequíveis a nível nacional. Tivemos uma conversa franca com o ministro, que se prontificou a nos atender, nem que para isso tenhamos que criar novas regras ou alterações na lei”, disse Marangoni.
Os deputados, que tem juntos um escritório voltado para a causa animal, reforçam a importância dessa parceria com o ministério para que outros casos não voltem a acontecer.
Para Saraiva, houve falha da Gollog — empresa responsável pelo transporte do pet. “Era para ser um viagem simples de avião e virou um pesadelo para o Joca (animal), família e todos que são envolvidos com a causa animal. A empresa não acionou veterinário, foi negligente. Essa causa agora também é nossa e exigimos justiça”, disse o deputado estadual, que deverá colaborar com o novo texto do PL.
O animal deveria ter sido levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop (MT), mas foi colocado em um avião que embarcou para Fortaleza (CE) e, somente após essa falha, que foi mandado de volta para Guarulhos. Quando o tutor, o engenheiro João Fantazzini, chegou para encontrá-lo, o cãozinho já estava morto.
De acordo com o tutor, o veterinário tinha dado um atestado indicando que o animal suportaria uma viagem de duas horas e meia, mas com o erro, ele ficou quase oito horas no avião.
A família alega que o cachorro não recebeu os cuidados necessários da empresa. A companhia aérea afirma que acompanhou o animal em todo o trajeto e que o falecimento foi inesperado, já em São Paulo, depois que ele retornou. O caso será investigado.
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