O governo do prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Vopi (PL), levará ao MP (Ministério Público) pedido de investigação dos gastos deixados pelo ex-prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB). Durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (04/03), o primeiro escalão fez uma explanação sobre a crise financeira vivida pelo município.
Um dos pontos a serem levados para o Ministério Público é a dívida de R$ 87 milhões (restos a pagar) deixada por Kiko. A administração estranha o fato dos débitos efetuados no ano eleitoral somarem R$ 52 milhões. “Não é um comportamento que vinha sendo mantido na Prefeitura. Destoa muito dos anos anteriores”, disse o secretário de Administração e Finanças, Eduardo Pacheco.
O secretario informou que tem atraso com pagamento de fornecedores desde maio do ano passado e admitiu risco de interrupção de serviços por fata de pagamento. “A intenção é economizar R$ 5 milhões por ano e buscar receitas externas, como emendas parlamentares e convênios com os governos federal estadual. Vamos atrás também de sonegadores”, afirmou Pacheco.
A Dívida Ativa da cidade soma R$ 500 milhões, mas o que é possível retornar para os cofres da prefeitura gira em torno de R$ 50 milhões.
Situação caótica
O prefeito Volpi afirmou que não imaginava que a situação financeira da cidade estivesse tão caótica. “Faz 30 dias que assumimos a prefeitura e encontramos uma catástrofe administrativa. O governo anterior não tinha controle das finanças, não tinha responsabilidade . Nunca vi um desmando tão grande em uma Prefeitura. A cidade vai demorar 20 anos para acabar com suas dívidas e sair da crise econômica”.
Falta de insumos
Na Saúde, o secretário Audrei Rocha afirmou que herdou R$ 24 milhões em dívidas e havia até falta de insumos. “O atendimento também era muito ruim. As pessoas levavam de 4 a 5 horas para serem atendidas na UPA e conseguimos reduzir agora para 1h30”, afirmou o secretário ao acrescentar que o governo passado deu férias em no fim do ano 40 profissionais da saúde em um único mês e que o fato prejudicou o atendimento na saúde.
Na área da educação, a secretária Rosi de Marco, a princípio, pretende acatar a decisão conjunta do Consórcio Intermunicipal de retorno às aulas presenciais no dia 18 de fevereiro para escolas particulares e 1º de março para a rede pública. No entanto, disse que o fato depende dos técnicos para avaliar o momento.
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