Após fim de contrato entre Mauá e FUABC, funcionários aprovam aviso de greve

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Prefeitura afirma que principal preocupação da administração é não prejudicar a população com a transição das gestoras

 

Prefeitura se reúne com SindSaúde e afirma que principal preocupação da administração é não prejudicar a população com a transição das gestoras

 

Os funcionários do Cosam (Complexo de Saúde de Mauá) aprovaram por unanimidade nesta sexta-feira (09/08) aviso de greve. A assembleia aconteceu no estacionamento do Paço. O fato acontece porque a Prefeitura anunciou oficialmente nesta quinta-feira (08/08) o fim do contrato com a Fundação do ABC (FUABC).

De acordo com o presidente do SindSaúde ABC (Sindicato dos Funcionários da Saúde), Almir Rogério, o Mizito, na próxima semana a categoria decidirá sobre a paralisação do serviço.

A preocupação é se os 1.702 funcionários serão recontratados pela AMG (Associação Metropolitana de Gestão), Essa OS deve substituir a Fundação ABC por seis meses (contrato emergencial). Há questionamentos também sobre o pagamento das indenizações trabalhistas

A Prefeitura de Mauá emitiu nota oficial na qual diz ter promovido uma reunião com a categoria de profissionais de Saúde, representados pelo  SindSaúde ABC, para debater as mudanças que acontecerão no município com a entrada de uma nova gestão da rede municipal.

“A principal preocupação da administração municipal é com a população, que não pode ser prejudicada durante a transição das gestoras. Temos o entendimento de que todos devem continuar trabalhando, por isso estamos brigando para que os funcionários façam uma migração tranquila, sem que haja prejuízo a eles ou à população”, disse o secretário de Saúde de Mauá, David Ramalho.

A prefeitura ainda afirmou na nota que município tem sofrido as consequências “de uma situação precária e juridicamente informal na Saúde”, desde que a contratação da Fundação do ABC (FUABC) encerrou-se em 30 de julho de 2018.

Liminar

Paralelo a esse rompimento, o promotor José Luiz Saikali entrou com pedido de liminar nesta quinta-feira para impedir a troca de OS sem que a Prefeitura sem que a administração da prefeita Alaíde Damo apresente  um plano de desmobilização. O processo tramita na 3ª Vara Cível de Mauá.

De acordo cm o Ministério Público, há 600 processos trabalhistas na Justiça contra a Fundação do ABC, que totalizam R$ 38 milhões em indenizações por rescisões contratuais de trabalho.

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