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Após fechar e demitir 210 funcionários, Hospital Vital marca reunião para terça

Informação é do SindSaúde que convocou assembleia com os trabalhadores  para o mesmo dia  no estacionamento do hospital

  • Informação é do SindSaúde que convocou assembleia com os trabalhadores  para o mesmo dia  no estacionamento do hospital.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 10/09/2020
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Informação é do SindSaúde que convocou assembleia com os trabalhadores  para o mesmo dia  no estacionamento do hospital

 

Informação é do SindSaúde que convocou assembleia com os trabalhadores  para o mesmo dia  no estacionamento do hospital. Foto: Divulgação

 

Quando os funcionários do Hospital Vital, de Mauá, chegaram para trabalhar nesta terça-feira (08/09), levaram um susto: o prédio estava completamente vazio; todo o mobiliário, equipamentos, lâmpadas, torneiras, fiação e até dois dos três elevadores haviam sumido. A ação de “limpeza” fora efetuada durante o fim de semana.

No mesmo dia, à tarde, o SindSaúde ABC realizou assembleia com os trabalhadores no estacionamento do hospital. Ficou decidido que, se até sexta-feira ninguém tivesse apresentado uma proposta, seria feita manifestação na próxima segunda-feira (14/09) em frente à Medical Health, em Santo André (o Hospital Vital pertence ao Grupo Medical Health, que tem sede administrativa em Santo André).

Proposta

Entretanto, a empresa procurou o Sindicato e foi marcada reunião para a próxima terça-feira (15/09) no período da manhã. O resultado da reunião será apresentado aos trabalhadores em assembleia na própria ter-feira, às 15h, no estacionamento do hospital.

Segundo o diretor Dênis Durães, a expectativa é que seja apresentada uma proposta para solucionar ou, ao menos, amenizar o problema. Dessa forma, a manifestação que havia sido marcada para a segunda-feira foi cancelada.

O que aconteceu?

Segundo os trabalhadores, em 26 de agosto foi feita reunião em que disseram aos funcionários que o hospital havia sido abatido em leilão e que um novo grupo assumiria a administração do espaço, inclusive os funcionários e que também pagariam todos os débitos, inclusive o FGTS, que nunca foi depositado.

Todos demitidos

Mas, na manhã do dia 8 de setembro, vieram as surpresas: além de o prédio estar vazio, os funcionários foram chamados para uma reunião no estacionamento do hospital, onde foi dito que todos estavam demitidos e que o grupo novo não iria assumir ninguém.

De acordo com o Sinsaúde, não havia pacientes no hospital, pois todos já haviam sido transferidos para outras unidades hospitalares.

A reportagem do ABCD Jornal não localizou representantes da empresa para comentar o assunto.