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Após decisão judicial, Luisa Mell acolhe 30 animais de Ribeirão Pires

Transferência para lar temporário foi feita por conta de parceria entre Prefeitura e entidade  

  • Transferência de 30 animais para lar temporário foi feita por conta de parceria entre Prefeitura e Instituto Luisa Mell  
  • Por: Redação
  • Publicado em: 12/02/2020
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Transferência para lar temporário foi feita por conta de parceria entre Prefeitura e entidade  

 

Transferência de 30 animais para lar temporário foi feita por conta de parceria entre Prefeitura e Instituto Luisa Mell

 

Em atendimento à decisão judicial, a Prefeitura de Ribeirão Pires celebrou parceria com o Instituto Luisa Mell e, nesta semana, 30 cães que estavam no canil do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) foram transferidos para a entidade, sediada no município.

Nessa terça-feira (11/02), Luisa Mell, uma das protetoras de animais mais conhecidas no País pela seriedade das ações que realiza, esteve no Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura para acompanhar a transferência dos cães. O trabalho também foi acompanhado pelo prefeito da cidade, Adler Teixeira – Kiko, pelos secretários de Saúde e de Meio Ambiente, além de equipe técnica da Prefeitura.

A transferência dos 30 cães para lar temporário foi necessária após a Justiça determinar, no final do último ano, a remoção dos animais do CCZ, que está situado, desde a década de 1970, no final da Rua Catarina Rios Giachelo, próximo do Centro da cidade. Ao longo dos anos, o número de imóveis residenciais na área cresceu. Decisão proferida pela Justiça no final de 2019 determinou a remoção de animais abrigados no espaço, em razão do barulho emitido pelos cães.

“A Secretaria de Saúde iniciou, em 2017, ações para incentivar a adoção de cães e gatos abrigados pelo CCZ, além de trabalhar para conscientizar a população sobre a posse responsável. Essas e outras medidas, como o programa municipal de castração canina e felina gratuita, têm por objetivo reduzir o número de animais abandonados nas ruas, garantir o bem-estar animal, bem como atender a legislação de zoonoses vigente”, explicou Juliana Antunes, gerente de Vigilância à Saúde da Prefeitura.

Como alternativa à decisão da Justiça, a Prefeitura buscou apoio do Instituto Luisa Mell, que abrigará, temporariamente, os animais. Os cães terão acompanhamento da equipe do instituto e da Prefeitura, que seguirá trabalhando em ações de incentivo à adoção responsável dos animais.

Paralelamente, o município segue atuando para viabilizar a implantação de nova sede para o Canil Municipal, em área adequada à atividade e com infraestrutura necessária ao atendimento dos animais.

CCZ manterá serviços gratuitos à população

A Prefeitura de Ribeirão Pires, por meio da Secretaria de Saúde, manterá os serviços realizados gratuitamente aos moradores na sede do Centro de Controle de Zoonoses municipal. No local, além da realização das cirurgias do programa de castração canina e felina – mais de 2 mil animais atendidos desde 2017, as equipes irão manter as ações de controle e combate às arboviroses, investigação de casos de mordedura de animais, entre outras atividades que seguem a legislação vigente.

Antes da transferência dos animais para o Instituto Luisa Mell, os profissionais do CCZ também realizavam o acompanhamento e cuidavam dos cães abrigados.

“Temos histórias antigas, como a do Lobinho, que chegou filhote ao CCZ, há 16 anos. São, em grande parte, casos de abandono, alguns deles deixados em caixas e lixeiras. Todos os animais abrigados pela Prefeitura recebem as vacinas, são vermifugados, castrados e micro-chipados. Recebem boa alimentação e toda a medicação que precisam, fornecidos pela Prefeitura”, explicou Marcela Santos, uma das veterinárias responsáveis do CCZ de Ribeirão Pires.

A Prefeitura diz seguir “rigorosamente a legislação” de atendimento aos animais. O CCZ municipal, por exemplo, não realiza eutanásia em animais saudáveis (Lei Estadual Nº 12.916/2008). “A eutanásia é realizada pelo CCZ dentro dos parâmetros da lei, feito exclusivamente por médico veterinário em casos de risco à saúde pública ou à saúde de outros animais, ou para abreviar o sofrimento do animal, quando o caso é irreversível”, esclareceu a veterinária.