O acidente que provocou a morte de um cavalo na avenida Papa João XXIII, em Mauá, no início do mês, e o tempo (mais de 2 horas) que o animal permaneceu agonizando na via, sem socorro, trazem à tona um problema maior enfrentado pela cidade: a falta de preparo e de pessoal especializado para atuar nestas situações.
Quem passou pelo trecho da avenida após o ocorrido presenciou o departamento de trânsito a espera de um veterinário responsável que pudesse atuar no caso (resgatar ou sacrificar o animalzinho em sofrimento). “O animalzinho ficou agonizando por 2 horas esperando o departamento de zoonoses do município, que não tem recurso nem plantonista. Isso é um absurdo”, disse um funcionário que preferiu não se identificar.
O vereador Alessandro Martins (PDT), que também é protetor animal, disse que os funcionários do Bem-Estar Animal chegaram por volta das 8h30 ao local porque eles começam a trabalhar às 8h e atendem no mesmo horário de funcionamento da Prefeitura.
“Existe o departamento de zoonoses, o CPA móvel, que é o veterinário volante, e também há atendimento a casos de atropelamento, porém não existe um atendimento 24 horas seja de socorro ou da própria unidade, que funciona das 8h às 17h de segunda a sexta. Isso é realmente um problema juntamente com a zoonose fechada aos finais de semana e à noite”, disse o parlamentar.
Ele também afirmou que no caso do cavalinho, não haveria como salvá-lo devido a gravidade do acidente, mas que outros poderiam ser salvos. “Essa é uma das minhas reivindicações por aqui, a mudança nesses atendimentos.”
O secretário adjunto de Meio Ambiente de Mauá, Rogério Santana, disse que existem dois órgãos na cidade que atendem 24 horas: a GCM (Guarda Civil Municipal) Ambiental e a Defesa Civil.
“Neste caso do cavalo, às 7h da manhã o trânsito nos acionou e o animal veio a óbito no local. Conseguimos resgatar uma potrinha que estava perdida. O primeiro problema que teve foi que se formou um trânsito muito grande, até porque temos que entrar com um maquinário pesado para retirar o animal. Se tivesse acontecido durante a noite, acionaríamos nossos veterinários responsáveis de plantão para irem ao local ver o animalzinho e definir socorro ou sacrificar”, disse Santana.
O secretário afirmou, ainda, que a cidade não dispõe de uma estrutura plena para atuar em casos como este, mas que não há desamparo. Ele também citou o fato de muitas pessoas terem criações de animais de grande porte às margens do Rodoanel e não estarem preparadas para manterem os animais fora de perigo.
A ideia do secretário é a formação de um grupo de trabalho como todos os que atuam em processos como estes, inclusive as concessionárias de rodovias, para realizar discussões sobre medidas e formas de resolver o problema.
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