A Câmara de São Caetano do Sul aprovou na terça-feira (24) projeto de lei do Executivo que regulamenta a prática da Telemedicina na rede municipal de saúde. A atividade que teve início em 2020, pouco antes da pandemia, com serviço de teleorientação aos moradores, será aperfeiçoada com monitoramento de pacientes, envio de receitas médicas e solicitação de exames complementares.
“Com a Telemedicina vamos dinamizar e ampliar a capacidade de atendimento e acompanhamento médico, complementando os atendimentos dos serviços do SUS por videochamadas, acompanhando e monitorando os pacientes de doenças crônicas, pós-cirúrgicos, pré-natal e neonatal, reduzindo filas e tempo de atendimento de consultas médicas, entre outros benefícios”, destacou o prefeito José Auricchio Júnior.
O projeto inclui monitoramento, orientações, prestação de serviços médicos e realização de teleinterconsultas, com troca de informações entre médicos para fechar diagnósticos (os médicos receberão orientações de colegas especialistas, reduzindo a necessidade de encaminhamento do paciente a outros médicos), entre outras ações.
A Telemedicina aumenta o acesso de todos os moradores à Saúde e resolve um dos principais gargalos do sistema, que é o primeiro acesso, no qual geralmente o paciente passa pelo clínico geral e é encaminhado aos especialistas. A expectativa é realizar cerca de 3.600 atendimentos por mês.
“Estamos finalizando estudos sobre as maiores demandas na rede e vamos disponibilizar, além dos clínicos, especialistas para realizarem atendimentos pela Telemedicina. Com isso, vamos reduzir o tempo de espera por consultas e exames, já que os pacientes já saem da consulta remota com os encaminhamentos”, explicou a secretária de Saúde Regina Maura.
O serviço de orientação médica por telefone, disponível 24h por dia, 7 dias por semana, foi pioneiro entre os municípios da região e teve início em março de 2020. O projeto atende moradores que apresentam problemas de baixa complexidade. Após efetuar a ligação para 0800 941 8543, o morador é atendido por enfermeiros e médicos, que poderão recomendar o uso de medicamentos isentos de prescrição e, dependendo do caso, orientar que o paciente se dirija até a unidade de Saúde mais próxima.
Desde o início do programa foram realizados 13.857 atendimentos. O serviço foi muito utilizado durante a pandemia, no início do programa, quando eram feitos em média 4 mil atendimentos ao mês, sendo a maioria deles com dúvidas sobre a covid-19. “Sem dúvida, a Telemedicina é um modelo que se consolidou durante a pandemia, garantindo a segurança de médicos e pacientes, e veio para ficar. Vamos conseguir ampliar a capacidade de atendimento monitorando, avaliando, orientando e consultando os pacientes”, finalizou Regina Maura.
O projeto do novo formato do programa está em fase final e a implantação deve acontecer ainda este semestre.
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