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Aluno autista de 11 anos tem face fraturada por colega em escola estadual de SBC

Segundo a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, assim que identificou o ocorrido entre os estudantes, a gestão da escola interveio e os responsáveis pelo aluno agressor foram convocados para uma reunião 

  • Janaina, mãe do aluno autista, expressou sua preocupação e medo de novas agressões.
    Foto: Divulgação/Mãe da vítima
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 13/05/2024
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Segundo a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, assim que identificou o ocorrido entre os estudantes, a gestão da escola interveio e os responsáveis pelo aluno agressor foram convocados para uma reunião

mãe e filho autista

Janaina, mãe do aluno autista, expressou sua preocupação e medo de novas agressões. Foto: Divulgação/Mãe da vítima

Um estudante autista de 11 anos sofreu uma fratura facial após ser agredido por um colega na Escola Estadual José Jorge do Amaral. O caso, que ocorreu nesta última semana, levou a família da vítima a registrar um Boletim de Ocorrência no 4º Distrito Policial de São Bernardo do Campo.

Segundo relatos, o conflito se deu na sala de aula quando o agressor, também aluno da instituição e com cerca de 12 anos, atingiu o rosto da vítima com dois socos. O menor agredido foi prontamente levado ao UPA Riacho Grande, onde os médicos confirmaram a fratura no lado esquerdo de seu rosto.

Janaina, mãe do aluno autista, expressou sua preocupação e medo de novas agressões, optando por não enviar mais seu filho à escola até que medidas de segurança adequadas sejam estabelecidas. Até o momento, ela afirma que não houve apoio suficiente por parte da instituição.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) afirmou que a Diretoria de Ensino de São Bernardo e a gestão escolar estão à disposição dos responsáveis para mais informações. “Assim que identificou o ocorrido entre os estudantes, a gestão da escola interveio prontamente, realizando a mediação do caso. Os responsáveis foram convocados para uma reunião com a unidade escolar. A Seduc lamenta o caso e segue trabalhando a cultura de paz, respeito ao próximo e bons hábitos por meio de projetos, palestras e ações do Programa Conviva-SP, com o apoio de um psicólogo do programa Psicólogos nas Escolas. A Pasta tem o compromisso com a política pública inclusiva, a adaptação do currículo e o apoio sistemático, levando em consideração as especificidades de todos os estudantes.”

A Secretaria de Segurança Pública do Estado também se pronunciou: “O caso foi registrado como lesão corporal e é investigado pelo 4º Distrito Policial de São Bernardo do Campo. O setor de investigação da unidade trabalha para identificar o autor das agressões e esclarecer os fatos.”