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Alunas da rede municipal participam de festival da Liga de Basquete Feminino

 Estudantes e atletas profissionais dividiram a quadra do Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia, na primeira atividade do ano do programa LBF nas Escolas

  •  Estudantes e atletas profissionais dividiram a quadra do Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia, na primeira atividade do ano do programa LBF nas Escolas.
    Foto: Divulgação/PSA
  • Por: Redação
  • Publicado em: 10/05/2019
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 Estudantes e atletas profissionais dividiram a quadra do Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia, na primeira atividade do ano do programa LBF nas Escolas

 

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Estudantes e atletas profissionais dividiram a quadra do Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia, na primeira atividade do ano do programa LBF nas Escolas. Foto: Divulgação/PSA

 

A diferença na altura pode ser grande, mas o brilho nos olhos, que demonstra o prazer de jogar, é o mesmo nas jogadoras de basquete do time profissional de Santo André e das alunas que participam de projetos deste esporte desenvolvidos nas escolas da rede municipal.

Nesta quinta-feira (09/05) estudantes e atletas do time feminino de basquete de Santo André dividiram a quadra do Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia, na segunda edição do LBF nas Escolas. O programa é uma iniciativa da Liga de Basquete Feminino e é realizada em parceria com as secretarias de Educação e de Esporte e Prática Esportiva.

Santo André foi a primeira das 10 equipes que integram a Liga a realizar o evento LBF nas Escolas, abrindo uma série de atividades que aproximarão atletas profissionais e estudantes em cidades como Araraquara, Itu e Recife.

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Santo André foi a primeira das 10 equipes que integram a Liga a realizar o evento LBF nas Escolas. Foto: Divulgação/PSA

As equipes de quatro unidades da rede municipal que desenvolvem atividades especiais de basquete participaram do Festival: Emeief Luiz Saciloto, no Jardim Alvorada e Emeief Elizabete Leonardi, na Vila Guarani (duas escolas onde acontece o programa Instituto Janeth Arcain), além das Emeief Arquiteto Estevão de Faria Ribeiro, no Jardim Marek (que realiza projeto de esporte com aulas de basquete) e a Emeief Carolina Maria de Jesus, na Cata Preta, que apresentou o melhor resultado nos Jogos Escolares do ano passado. Cada time foi composto de 15 alunas e algumas equipes foram acompanhadas de torcida.

Quando a gente trabalha com criança, precisa pensar nela como um todo, no aspecto cognitivo e motor, mas também no lado emocional. Poder vivenciar uma experiência como esta, de estar jogando no principal ginásio da cidade, com uma equipe profissional, faz toda a diferença. Com esta atividade estamos não só incentivando a criança a ser atleta, mas estamos proporcionando a oportunidade de esta aluna se encantar pelo esporte”, disse a coordenadora de educação física escolar, Fabiana Morgado Gomes.

Na avaliação de Fabiana, a criança volta transformada para seu espaço escolar, com novas experiências para contar, se sentindo positiva e motivada. E transmite isso para os pais, que são muito importantes nesse processo, assim como os professores e as escolas.

A diretora técnica do basquete feminino de Santo André, Arilza Coraça, conta que ver a alegria no olhar das crianças é emocionante. “Sabemos a importância do esporte como ferramenta da educação. A criança feliz tem mais motivação para estudar, para conviver. Este evento está promovendo uma socialização muito grande entre as crianças, pais, professores, e isso é um aprendizado muito importante para elas”, reforçou.

O gestor técnico da LBF e coordenador do projeto LBF nas Escolas, Renato Santos, explica que o programa tem como objetivo promover a inclusão das crianças através do esporte. “Queremos proporcionar para eles uma experiência no esporte. Mostrar que o esporte vale a pena, que traz um legado de respeito, de disciplina, de cooperação e respeito”.

Em 2018, o programa LBF nas Escolas levou a ex-jogadora Janeth Arcain até as unidades de ensino para falar sobre o esporte, mas este ano a ideia foi levar as crianças para dentro da quadra. “A gente sabe que o esporte é uma das maiores ferramentas de transformação da sociedade e a gente tem consciência dessa responsabilidade”, reforçou Renato Santos.

Minha filha adora basquete, assiste todos os jogos e se empolgou muito com a oportunidade de jogar com as atletas. Eu fico muito feliz, pois é uma oportunidade para ela vivenciar o esporte, se sentir incentivada e quem sabe abrir um caminho de futuro para ela nesta área”, disse Pamela Rodrigues de Melo, mãe da aluna Fernanda Rodrigues Bueno, de 10 anos de idade, estudante da Emeief Luiz Sacilotto.

Fernanda confirma desejar seguir carreira no basquete. “Quem me ajudou a conhecer mais o basquete foi a minha professora de educação física. Com ela descobri que é o esporte onde mais me dou bem. É bem legal, tem que ter muito pique e por isso quero seguir a carreira de jogadora, como a Jaqueline, que é minha inspiração“, disse a aluna.

Jaqueline de Paula, uma das jogadoras, tem consciência de ser um exemplo para as meninas e por isso gosta muito de participar do LBF nas Escolas. “Saio renovada quando participo de atividade assim. Vale muito a pena poder incentivar as crianças. Elas gostam de aprender sobre esporte e é também uma forma de divulgar nossa modalidade. E quem sabe não nasce aqui uma jogadora profissional”, torce Jaqueline

Muitos alunos se inspirarão ao ver uma jogadora de basquete, vão querer ser igual e ver que é possível, e isso fomenta cada vez mais o trabalho que a gente realiza na escola. Quando temos essa troca do esporte com a educação, isso acaba aumentando ainda mais a vontade deles de praticar, a vontade deles de vir assistir, de conhecer o esporte e até pesquisar em casa. Começam a ter o interesse e, claro, praticar mais a modalidade”, disse Nara Zerrenner Martinez, professora de educação física há 6 anos na rede.