
Diante da negativa do governo federal em arcar com as despesas do traslado do corpo de Juliana Marins, a brasileira de 26 anos que morreu na Indonésia, o ex-atacante Alexandre Pato se ofereceu para custear os valores necessários. A posição do Ministério das Relações Exteriores, que alegou impedimento legal para cobrir os custos, gerou críticas de deputados da oposição nas redes sociais.
Juliana, natural de Niterói, Rio de Janeiro, estava fazendo um mochilão pela Ásia desde fevereiro e morreu após cair na região do Monte Rinjani, onde esperou por resgate por quatro dias, sem água, comida ou agasalhos. O resgate do corpo foi concluído nesta quarta-feira (25/06) pelas equipes de socorro da Indonésia.
Fontes próximas ao jogador confirmaram que Pato “se colocou à disposição” para cobrir os custos do transporte, após o Itamaraty informar que o custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de brasileiros falecidos no exterior não pode ser feito com recursos públicos, conforme o § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017. A legislação prevê que a assistência consular não inclui o custeio dessas despesas, exceto em situações de caráter humanitário para itens médicos e atendimento emergencial.
O pai de Juliana fez uma emocionante homenagem à filha nas redes sociais, lembrando que ela estava realizando o sonho de viajar com o próprio trabalho e que “se foi fazendo o que mais gostava”.