O projeto de lei de João Doria (PSDB), encaminhado à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) por meio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, foi aprovado pelos deputados nesta terça-feira (11/06) e segue para sanção do governador. A administração estadual busca a concessão da área turística, que corresponde a cerca de 20% do Parque Estadual Fontes do Ipiranga, à iniciativa privada por 35 anos. A ação tem a finalidade de melhorar a manutenção do espaço e das áreas turísticas, além de desonerar o Estado para que os investimentos sejam aplicados em áreas prioritárias.
As próximas etapas contemplam estudos técnicos, operacionais e econômico-financeiros que subsidiarão a concessão, além de indicar os investimentos necessários, custos da operação e valor de outorga que será paga ao Estado. Após a definição da modelagem, as ações serão debatidas em audiências e consultas públicas. A previsão é que o edital seja lançado já no próximo ano.
A lei prevê que os recursos da concessão retornem à Fundação Zoo e ao Instituto de Botânica para suporte de atividades de pesquisa científica, de inovação tecnológica e de manejo da flora e fauna. A área de Araçoiaba da Serra, que já é utilizada pela Fundação Zoológico, deve receber novas atividades de ecoturismo, educação ambiental e refúgio dos animais. Ressalta ainda que a fiscalização da Unidade de Conservação continua sob responsabilidade do Estado, bem como a pesquisa.
“Nós estamos confiantes que esta ação vai revitalizar o espaço turístico dos locais e torná-los mais atrativos para os visitantes, além de promover a educação ambiental. Nossos equipamentos não estão a venda. Os vencedores da concessão serão cobrados e fiscalizados para que executem as ações previstas no processo. A aprovação do PL no legislativo é um reconhecimento de que a Lei é boa, consistente e trará benefícios para a população paulista”, explica o secretário Marcos Penido.
Emenda
A propositura sofreu algumas alterações, entre elas uma emenda do deputado estadual Thiago Auricchio (PL) que obriga a empresa vencedora a dar destinação ambientalmente adequada para todos os resíduos produzidos pelo parque.
“O descarte inadequado de resíduos sólidos é um dos principais problemas ambientais do Brasil. Minha proposta eleva a proteção do patrimônio natural e promove desenvolvimento com sustentabilidade, já que o descumprimento da cláusula pode gerar, inclusive, a extinção do contrato de concessão”, detalha Thiago Auricchio.
Agora, empresas interessadas terão que se habilitar em processo licitatório, e aquela que apresentar a melhor proposta poderá explorar comercialmente as atividades de lazer, cultura e educação ambiental dos parques, por um período não superior a 35 anos.
Thiago Auricchio sugeriu, ainda, que o contrato fosse rescindido quando houvesse violação de qualquer dispositivo da legislação ambiental na área concedida. A medida, no entanto, foi acolhida em parte, já que o texto final estipulou a extinção do contrato na ocorrência de maus tratos ou negligência aos animais do Zoológico.
Ao perceberem a aproximação da viatura, os ocupantes tentaram fugir, dando início a uma perseguição
Decisão sobre concurso publicada no Diário Oficial desta sexta-feira estende para mais dois anos o…
Principal objetivo da mudança é garantir a segurança jurídica da corporação, além da valorização dos…
Entre os destaques do 71º aniversário da cidade está entrega da primeira Clínica Terapêutica de…
No momento da abordagem, os suspeitos tentaram fugir, mas foram contidos pelos policiais; com eles,…
Na abordagem, nada de ilícito foi encontrado com o suspeito, mas a consulta veicular revelou…