Alaíde Damo oferece 4% de dissídio ao funcionalismo

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Nova rodada de negociação em Mauá está agendada para a próxima segunda-feira (27/05)

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Reunião para tratar do dissídio aconteceu no Paço, nesta quinta-feira. Foto: Divulgação/Sindserv

Em reunião com o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Mauá, nesta quinta-feira (23/05), no Paço Municipal, a administração da prefeita Alaíde Damo (MDB) ofereceu reajuste de 4% nos salários e vencimentos dos trabalhadores e R$ 16 no auxílio alimentação.

De acordo com a entidade sindical, o funcionalismo está sem correção desde abril de 2017 e o percentual não corrige as perdas dos últimos 24 meses. A categoria perder 7% neste perídodo. A entidade sindical apresentou, como alternativa, o parcelamento do índice em duas etapas.

Para o presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo, se o governo municipal insistir nos 4% apenas, caberá aos servidores, em assembleia, definir como a questão será encaminhada. “Acho difícil que a nossa categoria aprove essa contraproposta de 4%, que mal cobre a metade das nossas perdas”, disse. “Quem vai decidir são os trabalhadores que participarem da Assembleia Geral e o que for decidido terá força de lei”, defendeu.

O Sindserva afirma leva em conta a situação financeira do município, mas também espera compreensão do governo quanto à perdas. O governo se comprometeu em fazer uma reavaliação. Nova rodada está agendada para a próxima segunda-feira (27/05).

Representaram a prefeita Alaíde Damo, na reunião com o Sindicato, os secretários de Governo, Finanças, Administração e Justiça, João Veríssimo Fernandes, Valtemir Pereira, Paulo Roberto Cordeiro e Rogério Cavanha Babichak, respectivamente.

Assembleia

A Assembleia Geral dos servidores e funcionários públicos da Prefeitura, Câmara Municipal e Sama para decidir sobre a contraproposta da administração está agendada para a próxima quarta-feira (29/05), às 18h, na sede do Sindserv (Rua Santos Dumont, 507, Vila Bocaina).

Retroativo

A administração considera o pagamento do reajuste a partir de maio, o Sindicato refutou essa possibilidade. “Nós encaminhamos a pauta no dia 13 de fevereiro e esse tempo foi mais do que hábil para negociar, mas se eles preferiram atrasar as negociações, não podem descontar isso no direito dos trabalhadores de terem a correção a partir de 1º de abril, como sempre foi feito em Mauá”, concluiu Jesomar Lobo.

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