Roberto Guimarães, o novo advogado do ex-secretário de Governo de Mauá João Eduardo Gaspar, disse nesta quarta-feira (30/05) que entrará com o primeiro pedido de habeas corpus junto ao TRF3 (Tribunal Regional Federal da Região 3) para tentar a soltura do cliente, preso na Penitenciária do Tremembé junto com o prefeito da cidade, Atila Jacomussi (PSB). Ambos foram flagrados pela PF (Polícia Federal), em 9 de maio, com dinheiro dentro de casa. Atila tinha R$ 87 mil e Gaspar R$ 588,4 mil, além de 2,9 mil euros. A Polícia Federal suspeita de lavagem de dinheiro e suposto desvio de verba de contratos da merenda.
Ao ser questionado sobre qual seria a origem do dinheiro, o advogado afirmou que será esclarecido na Justiça. “Neste momento se questiona apenas os aspectos da prisão. As demais questões serão apreciadas no mérito da ação. No momento oportuno, essa questão será esclarecida”, disse o advogado.
Gaspar ainda não tinha pedido habeas corpus, diferentemente de Atila. O prefeito foi derrotado em todas as suas argumentações na Justiça. Um dia depois do flagrante, a 1ª Vara da Justiça Criminal da Capital considerou a prisão legal. Em 11 de maio, o TRF3 transformou a prisão temporária em preventiva e o STJ negou o habeas corpus ao prefeito em 16 de maio. Agora, o prefeito aguarda novo julgamento de habeas corpus no STF (Supremo Tribuna Federal).
De acordo com o advogado de Gaspar, a defesa anterior apenas pediu a soltura na audiência de custódia que teve na 1ª Vara da Justiça. A solicitação foi negada.
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