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Adolescente de Santo André é encontrada em Taubaté após 64 dias desaparecida

Segundo o pai da adolescente, Vagner Guedes de Castro, Amanda alega que fugiu de casa devido a uma missão religiosa

  • Segundo o pai da adolescente, Vagner Guedes de Castro, Amanda alega que fugiu de casa devido a uma missão religiosa.
    Foto: Arquivo Pessoal
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 15/06/2024
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Segundo o pai da adolescente, Vagner Guedes de Castro, Amanda alega que fugiu de casa devido a uma missão religiosa

adolescente desaparecida

Adolescente de Santo André é encontrada em Taubaté após 64 dias desaparecida. Foto: Arquivo Pessoal

 

Amanda Cestari Guedes de Castro, de 14 anos, foi encontrada em Taubaté após mais de dois meses de mobilização social. A adolescente, desaparecida desde o dia 1º de abril, foi localizada no dia 4 de junho por uma assistente social no Centro Pop, um local que oferece alimentação gratuita a moradores de rua.

Segundo o pai da adolescente, Vagner Guedes de Castro, Amanda alega que fugiu de casa devido a uma missão religiosa. Ela queria aprofundar seus conhecimentos em religiões afro-brasileiras, mas seus pais pediram que aguardasse até encontrarem um local confiável. A fuga foi impulsionada por um surto emocional após uma briga com amigas nas redes sociais.

Durante os 64 dias em que esteve desaparecida, Amanda saiu de São Paulo, foi para o Rio de Janeiro, voltou para São Paulo e estava a caminho da Bahia quando foi reconhecida em Taubaté. Ela passou quase um mês no Rio de Janeiro, onde foi vista catando latas no show da Madonna.

adolescente Amanda

Segundo o pai da adolescente, Vagner Guedes de Castro, Amanda alega que fugiu de casa devido a uma missão religiosa. Foto: Arquivo Pessoal

O pai de Amanda, Vagner, explicou: “Ela simplesmente fugiu de casa, pois tinha em mente que deveria cumprir uma missão religiosa. A família já tinha conhecimento dessa vontade dela em conhecer mais a fundo algumas religiões afro, todavia dissemos à mesma que ela teria que aguardar um pouco até conhecermos um local onde pudéssemos confiar, porém a mesma não teve paciência para aguardar… O estopim dessa decisão foi a briga que ela teve nas redes sociais com duas amigas em que ela tinha muita consideração. Juntou a imaturidade + ansiedade + incapacidade de assimilar um golpe e o resultado foi um surto emocional que a levou a cometer esse ato falho.”

Amanda havia sido vista pela última vez na Avenida Dom João VI, no bairro Canhema, em Diadema. Imagens de câmeras de segurança mostraram a jovem tanto na noite do desaparecimento quanto na manhã seguinte, ajudando a direcionar as buscas.

Quando encontrada, Amanda estava desorientada e confusa. Devido a seu estado, o reencontro com a família foi sem maiores emoções e não houve registro em vídeo.

“A mãe dela entrou em depressão e, infelizmente, precisou se afastar do trabalho por 60 dias. Certamente, o retorno da Amanda será um santo remédio para a sua recuperação”, afirmou Vagner.

Ao ABCD Jornal, o pai disse que pretende, em breve, escrever um livro contando sobre a aventura da Amanda nesses 64 dias e contando também tudo que a família fez até o dia do reencontro.

 

Amanda e Pai

Pai de Amanda pretende escrever um livro sobre o desaparecimento da filha. Foto: Arquivo Pessoal