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ABCD registra primeira morte por dengue: vítima é mulher de Mauá   

Vítima era mulher e tinha entre 35 e 49 anos; caso ocorreu em fevereiro, mas resultado dos laudos chegou nesta sexta-feira A Secretaria Municipal de Saúde de Mauá recebeu, na tarde da última sexta-feira (01/03), a confirmação do primeiro óbito por dengue na cidade. A vítima era mulher e tinha entre 35 e 49 anos. […]

  • Prefeitura afirma que Agentes de Combate de Endemias e Agentes Comunitários de Saúde percorrem o município orientando moradores.
    Foto: Divulgação/PMA
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 04/03/2024
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Vítima era mulher e tinha entre 35 e 49 anos; caso ocorreu em fevereiro, mas resultado dos laudos chegou nesta sexta-feira

agentes combatendo mosquito da dengue em Mauá

Prefeitura afirma que Agentes de Combate de Endemias e Agentes Comunitários de Saúde percorrem o município orientando moradores. Foto: Divulgação/PMA

A Secretaria Municipal de Saúde de Mauá recebeu, na tarde da última sexta-feira (01/03), a confirmação do primeiro óbito por dengue na cidade. A vítima era mulher e tinha entre 35 e 49 anos. O caso ocorreu em 13/02, mas o resultado dos laudos laboratoriais chegou na última semana.

Até esta segunda-feira (04/03), Mauá registra 481 casos confirmados. Desse total, 291 são autóctones.

“O combate à dengue deve ser um compromisso de todos e a Prefeitura de Mauá tem feito a sua parte de forma permanente. Desde 08 de fevereiro está vigente o Plano Municipal de Contingência para o Enfrentamento das Arboviroses”, afirmou a Prefeitura em nova enviada ao ABCD Jornal.

De acordo com a administração, desde janeiro deste ano, os Agentes de Combate de Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, percorrem o município orientando moradores sobre a necessidade de acabar com os potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya.

“Em 2024, já foram realizadas mais de 23 mil visitas, que dependem muito da disponibilidade e da aceitação de cada morador, em abrir as portas de suas casas para os profissionais de saúde. Cerca de 16 mil foram exitosas e outras 7 mil foram recusadas ou as casas estavam fechadas”, afirmou.

Segundo a Prefeitura, os agentes fazem ações de bloqueio da transmissão, num raio de 200 metros de onde foram registrados casos suspeitos de dengue pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde. Moradores são orientados a tampar as caixas d’água, verificar as calhas, virar as garrafas com a boca para baixo, entre outras ações.

“Os trabalhos estão intensificados no Jardim Kennedy, região em que há mais procura de moradores com sintomas da dengue, no sistema público e privado de saúde. Além da secretaria de Saúde, por meio da Gerência de Zoonoses e Coordenadoria de Vigilância, outros setores da Prefeitura também atuam nessa iniciativa, como as secretarias de Proteção e Defesa Civil, Segurança Pública, Serviços Urbanos, Meio Ambiente, Ouvidoria Municipal e representantes da sociedade civil”, completou.

Números no estado

O Estado registrou nesta segunda-feira 31 mortes por dengue, conforme  dados divulgados pelo painel de controle da doença da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Outros 122 óbitos ainda estão sob investigação. Os casos chegaram a 138.259, sendo 169 considerados grave.

Veja os óbitos por cidade entre 1º de janeiro e 4 de março:

Bebedouro: 1 morte

Bariri: 2 mortes

Bauru: 1 morte

Pederneiras: 2 mortes

Bragança Paulista: 1 morte

Campinas: 1 morte

São Paulo: 2 mortes

Franca: 1 morte

Restinga: 1 morte

Marília: 3 mortes

Guarulhos: 3 mortes

Suzano: 1 morte

Batatais: 1 morte

Ribeirão Preto: 2 mortes

Serrana: 1 morte

Mauá: 1 morte

Parisi: 1 morte

Votuporanga: 1 morte

Pindamonhangaba: 2 mortes

Taubaté: 2 mortes

Tremembé: 1 morte