Economia

ABCD inicia 2022 com saldo positivo na geração de empregos formais

Dados do Ministério da Economia foram organizados em boletim regional pelo Consórcio ABC e pela Agência de Desenvolvimento

Santo André foi a que mais gerou empregos no início do ano. Foto: Divulgação/Semasa

A região do ABCD iniciou o ano com saldo positivo na geração de empregos formais, com 146 vagas abertas em janeiro. Seguindo tendência estadual e nacional, este resultado é inferior ao de janeiro de 2021.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). As informações, divulgadas pelo Ministério da Economia, foram organizadas pelo Observatório Grande ABC, iniciativa do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e da Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC, com o objetivo de levantar números regionais dos mais diversos setores para embasar políticas públicas para a região.

Santo André (+575), Mauá (+505) e Diadema (+72) registraram mais admissões do que desligamentos, terminando o primeiro mês do ano com saldo positivo.

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Já São Caetano do Sul (-573), São Bernardo do Campo (-343), Ribeirão Pires (-44) e Rio Grande da Serra (-46) fecharam vagas.

Os resultados negativos, no entanto, não comprometem o saldo dos últimos 12 meses, que permanece positivo para todos os municípios, com mais de 34,3 mil vagas abertas desde fevereiro de 2021 na região.

tabela de empregos em janeiro. Foto: Reprodução

Destaque em 2021

A cidade de São Bernardo encerrou o ano de 2021 com saldo positivo de 13.017 postos de trabalho criados, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia em 31 de janeiro de 2022. Ao longo de todo o ano passado, o município registrou 119.455 admissões contra 106.438 desligamentos. O desempenho foi o melhor da cidade em 11 anos.

No período, o município respondeu sozinho por 35% das carteiras de trabalho assinadas na região do Grande ABC entre janeiro e dezembro. O resultado de 2021 foi puxado, principalmente, pelo setor de serviços, responsável pela criação de 5.941 novos empregos. Na sequência, aparecem os setores de comércio, com 3.833 postos de trabalho gerados; indústria (1.790); e construção civil (1.449).

O desempenho no período está em linha com estudo desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que prevê investimentos diretos de mais de R$ 9 bilhões até o próximo ano, gerando até 230 mil postos de trabalho, sendo mais de 46 mil na construção civil.

 

 

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Gislayne Jacinto

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