A exemplo de SP, cidades do ABCD também se preparam reabrir parques

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Espaços de lazer da Capital Paulistas passam a funcionar a partir de segunda-feira, com algumas restrições

 

Parque Celso Daniel, em Santo André está fechado desde março por conta da pandemia. Foto: Divulgação/PSA-Helber Aggio

 

Na fase amarela do Plano SP, as cidades do ABCD já se preparam para a reabertura de parques e praças na Região a exemplo do que ocorreu na Capital Paulista. Nesta quinta-feira (09/07), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, já anunciou que 70 dos mais de 100 parques municipais serão reabertos a partir da próxima segunda-feira (13/07). Haverá, no entanto, limitação de público e de horário de funcionamento.

A Prefeitura de São Bernardo informou que será publicado neste sábado (11/07) o decreto que vai regulamentar a reabertura dos parques e demais áreas verdes ao longo da próxima semana.

A prefeitura de São Caetano comunicou que também publicará nos próximos dias um decreto que regulamenta a abertura de parques, além de estabelecer normas para a retomada gradativa das academias. “Informaremos assim que os detalhes forem oficializados”, afirmou a Prefeitura.

Os dez parques municipais de Santo André estão fechados desde o dia 21 de março, como uma das medidas de contenção do avanço do novo coronavírus. A Prefeitura agora estuda qual será a data indicada para a reabertura destes locais e está definindo quais serão os protocolos de higiene necessários para garantir a saúde de usuários e funcionários.

O decreto de fechamento dos parques foi publicado em 20 de março. Estão fechados os parques Antonio Flaquer (Ipiranguinha), na Vila Alzira; Ana Brandão (Parque da Juventude), no Jardim Ipanema; Antonio Pezzolo (Chácara Pignatari), na Vila Metalúrgica, Cidade dos Meninos, no Parque Novo Oratório e o Parque Regional da Criança Palhaço Estremilique, no Parque Jaçatuba.

Também estão fechados o Parque Celso Daniel, no bairro Jardim, o Parque Central, na Vila Assunção; Ulisses Guimarães, na Vila Francisco Matarazzo; Norio Arimura, no bairro Capuava e o Parque Escola, onde funciona a Escola Municipal de Educação Ambiental Parque Tangará, no bairro Valparaíso.

A Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Diadema informou que a Administração do prefeito Lauro Michels está avaliando a possibilidade de reabertura dos parques.

A Prefeitura de Mauá disse que seguirá a determinação do Consócio Intermunicipal do ABC, entidade que envolve as sete prefeituras da região. “Seguiremos em consonância com o Consórcio Intermunicipal do ABC e Plano São Paulo, de acordo com o avanço de cada faixa de flexibilização”, disse a administração.

A Prefeitura de Rio Grande da Serra foi a única que não deu retorno sobre a abertura dos parques.

Capital Paulista

Os parques do Carmo (zona leste) e Ibirapuera (zona sul) vão funcionar entre as 6h e às 16h, os demais das 10h as 16h. Será permitida apenas 40% da ocupação e o uso de máscaras será obrigatório. Parques infantis, quadras de esporte e bebedouros continuam sem funcionar.

O decreto detalhando as regras de funcionamento deve ser publicado nesta sexta-feira (10/07) no Diário Oficial. Também deve ser assinado o protocolo entre a prefeitura e os representantes das academias de ginástica e o setor de audiovisual para que possam voltar a desenvolver as atividades na cidade.

Doença na cidade

Os anúncios do prefeito Bruno Covas foram feitos durante a apresentação dos dados da prevalência de covid-19 na cidade. Segundo o balanço da prefeitura a partir da aplicação de 580 mil testes para identificação de novo coronavírus no município, a estimativa é que cerca de 1,2 milhão de pessoas já foram contaminadas..

Em comparação com o levantamento divulgado em 20 de junho, o número de infectados teve um ligeiro crescimento de 9,5% da população para 9,8%. “A gente mantém estável a prevalência na cidade, mesmo no momento de abertura”, enfatizou o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido.

Desigualdade

O estudo da prefeitura mostra que a doença tem atingido mais pessoas em regiões periféricas e com menor renda. A classe social mais atingida foi a E, com um 15,1% das pessoas desse estrato social contaminadas. Na classe B, a menos atingida, o percentual é de 2,2% e na A, de 5,7%. Nas classes C e D a prevalência ficou em 9% e 11,5%, respectivamente.

Os negros também são proporcionalmente mais atingidos. Apesar de representarem aproximadamente 36% da população, segundo dados do último censo, são metade dos infectados na cidade.

Entre os que não têm estudo, 17,7% já tiveram covid, percentual que cai para 6,5% entre aqueles com nível superior. “O vírus jogou luz na desigualdade social da cidade de São Paulo. É inaceitável que seja 3 vezes mais perigoso na classe E do que na classe A”, destacou o Covas, durante a apresentação.

Os distritos com maior incidência de novo coronavírus são: Brasilândia (zona norte) , Cachoeirinha (zona norte), Jaçanã (zona norte), Liberdade (centro), Santa Cecília (centro), Cidade Ademar (zona sul), Jardim São Luís (zona sul), Campo Limpo (zona sul), Capão Redondo (zona sul), Parque São Lucas (zona leste), Sapopemba (zona leste), Itaim Paulista (zona leste), Itaquera (zona leste) e Lajeado (zona leste).

A prefeitura pretende agora ampliar o número de testes aplicados e chegar perto dos 400 mil por mês.

 

 

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