A dança das gotas: Entre chuvas fortes e um despertar de um amanhecer sereno
Artigo: Neuropsicopedagoga Cibele Brisola fala sobre as chuvas que caíram no ABCD nesta madrugada
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Na madrugada desta quarta-feira (15/11), São Bernardo do Campo foi surpreendida por uma tempestade elétrica intensa, acompanhada por chuvas torrenciais e ventos fortes. O caos meteorológico se desencadeou por volta das 2h17 da manhã, deixando muitos moradores da região em estado de alerta. Entre os espectadores desse espetáculo natural, encontrava-se um observador na área residencial do Jardim Chácara Inglesa.
O céu, que anteriormente ostentava uma escuridão impenetrável, foi rasgado por relâmpagos que iluminavam a paisagem noturna como fogos de artifício em um espetáculo celestial. O ribombar constante do trovão ecoava como uma sinfonia apocalíptica, preenchendo o ar e reverberando nas estruturas urbanas. A chuva caía em torrentes, transformando ruas tranquilas em riachos temporários e desafiando os sistemas de drenagem da cidade.
Os ventos fortes, aliados à tempestade elétrica, criavam uma atmosfera carregada de eletricidade e energia. Árvores se inclinavam sob a pressão do vento, enquanto galhos dançavam freneticamente no ar. Os sons da natureza se misturavam aos ruídos urbanos, formando uma sinfonia peculiar de caos e beleza. A cada rajada de vento, era possível sentir a força da natureza se manifestando de maneira indomável.
A ansiedade crescia à medida que a tempestade atingia seu auge. O som da chuva batendo nas janelas se misturava ao rugido do vento, criando uma cacofonia que desafiava a serenidade da noite. No entanto, como diz o ditado, “depois da tempestade, vem a bonança”. E assim foi.
E então, como se a natureza quisesse compensar a sua manifestação furiosa, o espetáculo da aurora as 4h44 da manhã começou a se desenrolar. O céu, antes pintado em tons sombrios, foi transformado em uma paleta de cores vibrantes. O laranja e o rosa se mesclavam aos poucos, dissipando as últimas nuvens remanescentes da tempestade. Era como se o universo estivesse recompensando os observadores pacientes com uma visão divina.
O seguidor de São Bernardo do Campo, na quietude de sua residência no Jardim Chácara Inglesa, testemunhou esse espetáculo extraordinário. Da tempestade elétrica que agitou os céus ao amanhecer sereno que se seguiu, cada momento era um lembrete da imprevisibilidade e da beleza intrínseca da natureza. Por trás das adversidades climáticas, revelou-se a capacidade regeneradora da vida, culminando em um amanhecer que deixaria uma marca duradoura na memória daqueles que tiveram a coragem de enfrentar a tormenta e testemunhar a sua calmaria posterior.