Um morador de rua de Diadema convulsionou, bateu a cabeça e teve de aguardar por mais de uma hora para ser socorrido na Praça Lauro Michels, que fica a 300 metros da base do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Apesar de transeuntes acionarem o serviço por volta das 8h50, nenhuma equipe compareceu no loca até às 10h.
O fato revoltou os populares, porque além do corte profundo na cabeça, o morado sangrava pelo nariz.
Diante do fato, testemunhas acionaram uma viatura da GCM (Guarda Civil Municipal) que passava pelo local e uma equipe de agentes de segurança, mesmo não tento o veículo adequado para o transporte de doente, socorreu a vítima a levando para o Quarteirão da Saúde que também fica a 150 metros do local onde o morador de rua passou mal.
Essa não é a primeira vez que moradores de Diadema acionam o ABCD Jornal para reclamar que muitos atendimentos do Samu têm demorado na cidade. Em outubro do ano passado, um idoso passou mal no ponto de ônibus que também fica ao lado da Praça Lauro Michels e ficou 1h30 aguardando pelo Samu que também não apareceu. Na ocasião uma viatura da GCM também teve de levar o doente até o pronto socorro.
A prefeitura enviou nota ao ABCD Jornal e informou que na primeira ligação recebida pelo Samu, o regulador avaliou atendimento como “ocorrência considerada de prioridade baixa”, mas quando recebeu um segundo telefonema mudou a classificação. A informação é que uma ambulância chegou a ir no local, mas o morador tinha sido socorrido.
“Em atendimento a sua solicitação, a Assessoria de Imprensa esclarece que todos os chamados feitos ao SAMU são atendidos, triados e classificados pela regulação médica, seguindo os Protocolos de Classificação de Risco, no qual é dado prioridade clínica para os casos mais graves.
No referido atendimento, a partir das informações fornecidas ao profissional regulador na primeira ligação, o caso foi classificado como Verde, ou seja, ocorrência considerada de prioridade baixa, cujo envio da ambulância de suporte básico poderia aguardar.
Somente na segunda ligação feita ao SAMU é que foram fornecidos novos dados clínicos do paciente. Diante das novas informações, o regulador mudou a classificação e priorizou o acionamento da ambulância, entretanto, ao chegar ao local, o paciente há havia sido removido.
Sobre a média de tempo, os números variam conforme a classificação de risco.
O SAMU Diadema não registra falta de funcionários e nem de ambulâncias. Ao contrário, segundo diretrizes do Ministério da Saúde, a cada 100 mil habitantes, é necessário uma ambulância de suporte básico e, a cada 500 mil, uma de suporte avançado. Atualmente, Diadema conta com 10 ambulâncias de suporte básico e duas de suporte avançado. Além disto, o município investiu na reformulação da base (Saiba mais em: https://portal.diadema.sp.gov.br/samu-diadema-ganha-nova-estrutura-para-atendimento/) e na modernização dos equipamentos (Saiba mais em: https://portal.diadema.sp.gov.br/equipamentos-modernos-qualificam-o-atendimento-do-samu/) para aprimorar ainda mais a assistência prestada à população”.
Ao perceberem a aproximação da viatura, os ocupantes tentaram fugir, dando início a uma perseguição
Decisão sobre concurso publicada no Diário Oficial desta sexta-feira estende para mais dois anos o…
Principal objetivo da mudança é garantir a segurança jurídica da corporação, além da valorização dos…
Entre os destaques do 71º aniversário da cidade está entrega da primeira Clínica Terapêutica de…
No momento da abordagem, os suspeitos tentaram fugir, mas foram contidos pelos policiais; com eles,…
Na abordagem, nada de ilícito foi encontrado com o suspeito, mas a consulta veicular revelou…