Um suspeito teria apresentado resistência na abordagem com a ajuda de familiares; policiais e populares ficaram feridos
A PM afastou nesta sexta-feira (27/08) sete de 13 policiais militares de Santo André que participaram de uma ocorrência que acabou em confusão generalizada nesta madrugada, na rua Recife, na comunidade Sacadura Cabral. Vídeos gravados por populares foram divulgados e entregues à Polícia.
Segundo a própria Polícia, as imagens mostram que os PMs realizaram a abordagem do suspeito e os familiares do rapaz teriam desacatado os policiais, iniciando a confusão que terminou com pessoas feridas que foram levadas ao pronto-socorro para atendimento médico.
Os familiares do suspeito declararam que houve abuso e violência policial por parte dos agentes que pertencem ao 10º Batalhão da Polícia Militar. Os policiais foram afastados preventivamente do trabalho nas ruas pela corporação e foram ouvidos pela Corregedoria da Polícia Militar, em São Paulo.
No vídeo divulgado, é possível verificar a resistência do suspeito que tenta fugir até que é cercado por familiares. Na sequencia, outro policial atira com uma arma de choque para tentar imobilizar o rapaz, que cai ao chão. Neste momento, um homem e uma mulher se aproximam dos policiais gritando e são agredidos com socos nos rostos.
Em nota à imprensa, a Polícia afirmou que tanto os agentes quanto as pessoas agredidas se feriram durante a ocorrência. O caso será investigado pela Polícia Civil.
“Segundo registros da ocorrência, os policiais foram realizar uma abordagem a um indivíduo que estava na Rua Recife, no bairro Sacadura Cabral. Durante a ação, familiares do homem passaram a desacatar os policiais. Os agentes utilizaram arma de incapacitação neuromuscular (AIN) para conter o indivíduo. No tumulto, policiais militares e civis foram feridos. Em seguida, todos foram socorridos ao Pronto Socorro e o caso foi encaminhado ao 1º Distrito Policial de Santo André”, afirmou.
“A Polícia Militar possui um forte sistema de controle e fiscalização para fornecer à sociedade total transparência de seus atos e não mede esforços para investigar e, se necessário, ‘cortar na carne’, punindo os culpados com o máximo rigor da Lei”, completou.
