
O ex-presidente Jair Bolsonaro passou, na tarde desta quinta-feira (25/12), por uma cirurgia para a correção de uma hérnia inguinal bilateral no hospital DF Star, em Brasília. De acordo com o boletim médico oficial, a intervenção ocorreu sem intercorrências e durou cerca de três horas e meia. Bolsonaro já está acordado e no quarto, acompanhado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
O procedimento foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após perícia da Polícia Federal confirmar a necessidade da intervenção. O ex-presidente cumpre pena na Superintendência da PF desde novembro, condenado a 27 anos e três meses de prisão.
Detalhes do Procedimento e Recuperação
Segundo o cirurgião Cláudio Birolini, a previsão de recuperação hospitalar é de cinco a sete dias. A cirurgia, realizada sob anestesia geral, teve como objetivo reposicionar o conteúdo abdominal e reforçar a musculatura da virilha.
A equipe médica ainda monitora um quadro clínico que tem incomodado o ex-presidente nos últimos meses: as crises de soluços persistentes.
- Acompanhamento: O cardiologista Brasil Ramos Caiado informou que não foi realizado nenhum procedimento para os soluços durante a cirurgia de hoje.
- Próximos passos: A equipe avalia realizar, possivelmente na segunda-feira, um bloqueio anestésico do nervo frênico para tratar o problema.
Reclamações sobre Segurança
Nas redes sociais, o vereador Carlos Bolsonaro publicou uma foto do pai (tirada em uma internação anterior, em maio) e criticou o rigoroso esquema de segurança no hospital. Nesta ocasião, a família foi impedida de entrar com aparelhos celulares nas dependências médicas.
“O número de policiais mobilizados para acompanhar o procedimento ultrapassa qualquer limite que qualquer ser humano consideraria razoável”, afirmou Carlos, classificando a movimentação como “constrangedora”.
Pós-operatório
No quarto, Bolsonaro passará por monitoramento contínuo, controle de dor e sessões de fisioterapia para mobilização precoce, visando evitar complicações respiratórias ou vasculares. O Dr. Birolini afirmou que a equipe ainda avaliará se haverá recomendação médica para que Bolsonaro permaneça fora das dependências da Polícia Federal após a alta hospitalar.
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